Pavel Nedved depois da condenação: «Aceitei o acordo porque amo a Juventus»
Pavel Nedved, diretor-geral das seleções checas de futebol, foi condenado em Itália a uma pena suspensa de um ano e dois meses no caso de fraude fiscal da Juventus, onde desempenhou o cargo de vice-presidente até 2022.
A juíza romana Anna Maria Gavoni aceitou um acordo de pena com os antigos dirigentes da organização, entre os quais se encontrava a lenda do futebol checo. De acordo com a lei italiana, um acordo de pena não implica uma admissão de culpa.
«Estou feliz por ter isto para trás das costas», afirmou Nedvěd num estúdio de televisão, enquanto comentava a transmissão da cerimónia de entrega da Bola de Ouro da temporada anterior.
«Admito que foi um período muito complicado e difícil para mim. Embora seja inocente, aceitei o acordo coletivo porque amo a Juventus e continuarei a amá-la», reagiu o checo ao veredito.
Os dirigentes dos bianconeri e o próprio clube enfrentaram acusações de manipulação, que alegadamente consistiam em inflacionar artificialmente os preços dos jogadores e ajustar salários durante a pandemia. Segundo a acusação, estas práticas ocorreram entre 2018 e 2020. Todo o caso é considerado uma das maiores manchas na história do futebol italiano.
«A sensação de tal injustiça, de não poder lutar e defender-me como sabia fazer no campo de futebol. Mas penso que dei tudo o que tinha à Juventus. Dentro e fora do campo», disse Nedved.
«Fui imensamente feliz na Juventus durante vinte anos e cresci em todos os aspetos. Foi um período maravilhoso e tenho belas recordações, mesmo que não tenha terminado muito bem. Mas estou realmente feliz por ter podido estar lá», acrescentou.
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