Patrícia Sampaio é hexacampeã nacional

Com Patrícia Sampaio (-78 kg), Margarida Brás (-63 kg) e Diogo Chantre (-100 kg) a serem os únicos a conseguirem renovar o título conquistado em 2024, e Rochele Nunes (+78 kg) de volta ao campeonato depois de ter sido mãe, realizou-se, este sábado, no Pavilhão Multiusos de Odivelas, o primeiro dia dos Nacionais individuais 2025.

Jornada dedicada às categorias mais pesadas, nove, e na  qual, Patrícia, líder do ranking mundial e bronze no Mundial e campeã da Europa, confirmou a sua superioridade ao arrebatar o título sénior pela sexta ocasião, numa prova em que a judoca do Gualdim Pais procura elevar o nível competitivo para regressar ao Circuito Mundial no Grand Slam de Tóquio (6-7 Dez.), onde há um ano foi bronze depois do pódio olímpico. No caso de Margarida Brás (Sporting), trata-se do quatro cetro luso e de Diogo Chantre (Algés) o segundo.

Nos restantes judocas, todos são novos campeões, ainda que em alguns casos já tenha estado na final ou subido ao pódio na passada temporada e noutros o pódio tenha sido totalmente renovado.

Nos masculinos, Gonçalo Lampreia (-73 kg, Sporting) venceu Alexandre Bucur (Académica Coimbra) na final de uma categoria em que todo o pódio é novo relativamente à época passada.

Já nos -81 kg, onde em 2024 Kainan Pires, então no Benfica, perdera na final com o olímpico João Fernando (que também foi campeão de absolutos), reencontraram-se no decisivo combate pelo título, só que, desta feita, Kainan levou a melhor frente ao agora colega de clube.

Terceiro classificado na temporada passada, Pedro Lima (Sporting) é o novo campeão dos -90 kg, ele que transitou do Algés para os leões, superando na final Bruno Mendonça (JC Lisboa). Quando aos -100 kg, onde não esteve Jorge Fonseca, Diogo Chantre (Algés) sagrou-se bicampeão ao derrotar Ailton Cardoso (Benfica), que há um ano, no mesmo pavilhão, se ficara pelo bronze.

Nos +100 kg, também os três degraus do pódio viram quatro caras novas, tendo Diogo Brites (Sporting), que na época anterior havia sido 2.º classificado nos -100 kg, ultrapassou Artur Matias (U. Lusófona) na última luta.

No setor feminino, a decisão do título dos -63 kg aconteceu entre Margarida Brás (Sporting) e Maria Dias (CRCh), também ela 3.ª em 2024.

Nos -70 kg, a olímpica Taís Pina (Algés), que esteve ausente da prova depois dos Jogos de Paris, superou na final a campeã Nacional Joana Crisóstomo (U. Lusófona) – isto depois de na fase de grupos o desfecho entre as duas ter sido o inverso -, a qual relegara a vice-campeã Bárbara Timo (Benfica) para a luta pelo bronze, que ganhou para se manter no pódio.

Como se referiu, Patrícia Sampaio (-78 kg) não teve problemas para ser campeã dos -78 kg, onde Beatriz Moreira foi 2.ª classificada. Já a mamã olímpica Rochele Nunes (Benfica), de regresso à prova, fez o mesmo nos +78 kg de forma a assegurar o seu terceiro título luso, com Carolina Paiva (U. Lusófona), a anterior campeã, a ter que se contentar com a prata. 

Masculinos
-73 kg: 1.º, Gonçalo Lampreia (SCP); 2.º, Alexandre Bucur (AAC); 3,º, Junior Duarte (SUS) e Saba Danelia (SUS).
-81 kg: 1.ª, Kainan Pires (SCP); 2.º, João Fernando (SCP); 3.º, Filipe Almeida (SUS) e Manuel Baptista (JCPt).
-90 kg; 1.º, Pedro Lima (SCP); 2.º, Bruno Mendonça (JCLx); 3.º, João Martinho (VFC) e Stanislav Yoltukhovskiy (JCPt).
-100 kg: 1.º, Diogo Chantre (SAD); 2.º, Ailton Cardoso (SLB); 3.º, Tiago Coutinho (SCP) e Tomás Fernandes (SAD).
+100 kg: 1.º, Diogo Brites (SCP); 2.º, Artur Matias (ULHT); 3.º, André Carvalho (MonC) e Bruno Araújo (CJAH)

Femininos
-63 kg: 1.ª, Margarida Brás (SCP); 2.ª, Maria Dias (CRCh); 3.ª, Laura Macovei (JCRG) e Carlota Pina (SCP).
-70 kg: 1.ª, Taís Pina (SAD); 2.ª Joana Crisóstomo (ULHT), 3.ª Bárbara Timo (SLB) e Joana Silva (APEL).
-78 kg: 1.ª, Patrícia Sampaio (SFGP) e 2.ª, Beatriz Moreira (AAC).
+78 kg: 1.ª, Rochele Nunes (SLB); 2.ª, Carolina Paiva (ULHT).

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