Estado das chuteiras de jogadores do Palmeiras após último jogo em casa (DR)

Palmeiras ainda não sabe quando pode voltar a jogar em casa

Obras de melhoramento do relvado ainda nem começaram

O Palmeiras vai processar a empresa Real Arenas, responsável pela gestão do estádio Allianz Parque e braço da construtora WTorre, de modo a ser compensado pelos jogos que terá de fazer fora enquanto o relvado é alvo de manutenção. 

De acordo com o Globoesporte, o clube considera que está a ter prejuízos financeiros enquanto o recinto está sob interdição até da Federação Paulista, que interveio após queixas do clube e uma avaliação própria. 

No início do mês, a empresa garantiu que obras durariam até dia 20 – a troca do polémico termoplástico por cortiça, mas o material necessário ainda nem chegou ao Brasil. 

Por isso, o Palmeiras já planeou continuar no Barueri, casa emprestada, nos jogos com Corinthians (dia 18) e Mirassol (24). O jogo com Corinthians é apresentado como um dos que dará prejuízo: na última temporada o jogo teve mais de 41 mil espectadores no Allianz; no último jogo que fez no Barueri, recinto bem mais pequeno, contra o Ituano, estiveram abaixo de 9 mil pessoas. 

No contrato de construção do Allianz Parque está previsto que a WTorre assuma o pagamento de 50% do valor bruto da bilheteira quando o Palmeiras é obrigado a jogar noutros recintos quando o Allianz não está disponível (por receber concertos, por exemplo), mas a presidente Leila Pereira considera que clube e adeptos estão a ser prejudicados.