Estádio do Palmeiras interditado por causa do relvado

Continua a saga do relvado do estádio do Palmeiras. Esta sexta-feira, a federação paulista de futebol interditou o Allianz Parque para jogos depois de uma vistoria técnica ter confirmado a incapacidade do relvado para a prática de futebol, como o treinador Abel Ferreira tem reclamado.

A interdição será levantada depois de o relvado, que é sintético, sofrer uma intervenção de manutenção. Tal deverá ser gerido pela empresa WTorre, administradora do estádio Allianz Parque, que delega na Real Arenas a manutenção dos relvados. 

A federação fará depois nova vistoria e avaliar se o recinto pode voltar a receber jogos. 

As obras deverão estar concluídas dia 20 de fevereiro, pelo que o Palmeiras deverá realocar os jogos em casa com Ituano (dia 8) e Corinthians (dia 18), pelo menos.  É possível que a equipa de Abel Ferreira possa  voltar a casa contra o Mirassol, no dia 24.

O Globoesporte teve acesso ao plano de trabalhos, em que a construtora planeia a colocação de cortiça no relvado e eliminação do composto termoplástico, apontado como um dos principais causadores da deterioração do relvado – não aguenta altas temperaturas -, apelidado de «massa» na última vez que o Palmeiras lá jogou. O material começa a pegar-se como plasticina às chuteiras dos jogadores, impossibilitando um bom desempenho. 

O recinto é também usado para concertos e outros espectáculo, o que contribui para a sua deterioração.

A cortiça é usada no estádio Nilton Santos, no Botafogo, com melhores resultados.