«Nuno Espírito Santo? Se apertas a mão ao diabo...»
Roy Keane, antigo capitão do Manchester United, voltou a comentar a decisão do Nottingham Forest de despedir Nuno Espírito Santo. O ex-futebolista referiu que já «não tem pena» dos treinadores e explicou a razão.
«Nuno Espírito Santo já era um morto a deambular assim que meteu os pés no jogo contra o West Ham. Aquilo que ele tinha de fazer era vencer todos os jogos. Assim que o Nottingham Forest escorregou, é claro que houve ruído e conversas», disse, no podcast The Overlap, acrescentando que os treinadores, em alguns clubes, não têm poder.
«Agora, em certos clubes, o treinador está no fundo de uma hierarquia. Está atrás de tudo, não tem poder. É por isso que, quando vejo estes treinadores a chegarem ao Nottingham Forest e a dizerem que é um grande clube... Que tenham cuidado com aquilo que desejam. Este proprietário [Evangelos Marinakis] tem histórico. O que é que acham que vai mudar? Se estás a despedir um treinador... Ainda é possível despedir alguém em condições», prosseguiu.
«Já não tenho pena dos treinadores. Não se ponham a chorar até adormecerem. Ele sabia o que se passava quando foi para lá. Tens de fazer o teu trabalho de casa antes de aceitar um emprego. Se apertas a mão ao diabo, tudo de bom», rematou.
Ange Postecoglou, que estava sem clube desde a saída do Tottenham, foi o escolhido pelo Nottingham Forest para suceder a Nuno Espírito Santo.
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