Novo rumo no caso de doping da estrela do Chelsea
Mudryk, extremo de 24 anos do Chelsea, não joga pelo clube londrino desde novembro do ano passado, após ter falhado um controlo antidoping de rotina num estágio da seleção ucraniana. O internacional sempre defendeu a sua inocência e, alegadamente, terá passado com sucesso num teste de detetor de mentiras, porém, se for considerado culpado, pode enfrentar uma suspensão até quatro anos.
Alegadamente, Mudryk não se sentiu bem durante a concentração da seleção, e por isso Igor Porobiya, fisioterapeuta da seleção, administrou-lhe uma injeção de células estaminais para ajudar na regeneração dos tecidos. Segundo o jornalista, as células estaminais podem ter vindo de um bovino que esteve em contacto com meldonium – uma substância proibida pela federação internacional. Isto poderia explicar como a substância proibida entrou no organismo de Mudryk.
Entretanto, o Chelsea não ficou parado, e o clube contratou dois extremos esquerdos, Alejandro Garnacho e Jamie Gittens, para o lugar de Mudryk, que atualmente não pode treinar no centro de treinos de Cobham. No entanto, o clube terá providenciado um programa personalizado para que se mantenha em forma.
O jogador foi convocado pela última vez a 1 de dezembro do ano passado, na vitória por 3-0 contra o Aston Villa, e o seu último golo foi marcado no jogo da Liga Conferência, na vitória por 2-0 contra o Heidenheim.
Ainda não se sabe quando será tomada uma decisão sobre o seu caso, mas o tratamento com células estaminais pode ser a chave para provar a inocência de Mudryk.