Nova era de união e transparência na FPF

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) viveu, sábado passado, um dia marcante, repleto de associativismo. Começou, de manhã, com a cerimónia de entrega das Quinas de Ouro, em mais uma reunião da família do Futebol, com o reconhecimento a todos que contribuem para o sucesso da modalidade, e a homenagem a quem partiu, cujo legado deve ser recordado e honrado diariamente, tendo sido uma honra ter participado com um humilde contributo na construção da cerimónia das Quinas de Ouro. Quem está também de parabéns é Pedro Proença, e a restante Direção da FPF, bem como a Conselho Quinas de Ouro, por conseguirem, como muito sucesso, ajustar esta cerimónia a um modelo ainda mais próximo de todos os stakeholders do futebol com o revigorado formato das Quinas de Ouro.

Mas o último sábado foi um dia repleto de atividade e prova disso foi igualmente a Assembleia Geral Ordinária que se realizou da parte da tarde, na Cidade do Futebol, a segunda organizada por esta Direção, depois da aprovação, em junho, do Plano de Atividades e Orçamento para 2025/26, por unanimidade e aclamação.

Quatro meses depois, os 84 Delegados que compõem a Assembleia Geral apreciaram e votaram o Relatório de Atividades e Contas referente às contas de 2024/25, exercício cumprido durante quatro meses pelos atuais órgãos sociais. Tendo estes últimos meses sido marcados pela conquista de quatro títulos internacionais, dois depois do encontro de junho. Facto assinalado pela Assembleia Geral que, por proposta das Associações Distritais e Regionais, aprovaram, por unanimidade e aclamação, votos de louvor à Seleção Nacional Feminina de Futebol de Praia e à Seleção sub-19 de Futsal, ambos campeões europeus.

Em relação às contas, a aprovação, por unanimidade e aclamação, do Relatório de Atividades e Contas representa um voto de confiança ao trabalho da Direção, e aumenta a responsabilidade do trabalho dos órgãos sociais, no cumprimento do desígnio assumido na tomada de posse: unir o Futebol. Contas certas e rigor financeiro são a base do trabalho de qualquer organização, assim como proporcionar todas as condições para o desenvolvimento do Futebol.

Enquanto força-motriz do Futebol Português, a FPF assume parte ativa em encontrar os caminhos para o desenvolvimento da modalidade, em permanente articulação com os sócios ordinários. Durante a AG, o presidente da FPF, Pedro Proença, anunciou dois objetivos. Primeiro o de promover a discussão sobre o modelo de financiamento do Futebol Português, numa reflexão conjunta com Associações Distritais e Regionais, Associações de Classe e Liga Portugal.

Depois o de criar um grupo de trabalho para debater a regulação da tipologia de investimentos e os critérios exigidos a quem pretende investir no Futebol Português. Numa indústria apelativa e que tem sabido aproveitar o conhecimento de quem investe e tem contribuído para o crescimento do País, Importa defender os bons investidores e, com regulamentação adequada, criar condições para acolher quem vê no Futebol Português uma boa oportunidade de negócio e que nos ajudará a crescer.