Quatro derrotas nos últimos cinco jogos levaram adeptos dos 'blues' para a rua, protestando contra o dono do clube, Todd Boehly. E o nome de José Mourinho voltou a ecoar pelas ruas de Londres...

Mourinho: os elogios dos adeptos do Rangers no Algarve e 'porta aberta' a treinar na Escócia

Final de 2003 da Taça UEFA ganha pelo FC Porto ao Celtic evocada antes de encontro com rivais; renovação com Fenerbahçe não é agora assunto

O Fenerbahçe, de José Mourinho, recebe esta quinta-feira o Rangers, jogo da primeira mão dos oitavos de final da UEFA Europa League

O treinador foi que questionado sobre se ainda recebe agradecimentos de adeptos do Rangers, agora seus rivais, por ter vencido o Celtic na final da Taça UEFA de 2003, com o FC Porto (3-2). 

«Na Turquia não, porque ainda não vi nenhum escocês aqui. Talvez esta noite ou amanhã. Mas sim, em Londres e no sul de Portugal (Algarve) alguns adeptos do Rangers vieram ter comigo. Foi a minha primeira grande final europeia, mas tenho respeito pelos dois grandes clubes», referiu o português.  

 «Tenho amigos de ambos os clubes - os verdes e os azuis - e sei que vai ser difícil, mas estou contente por jogar contra uma equipa escocesa. Estou ansioso por ir à Escócia na próxima semana», acrescentou ainda. 

O jornal Fanatik deu conta esta quarta-feira da intenção do presidente Ali Koç em renovar contrato com Mourinho para lá de 2026, mas o treinador não abriu o jogo. Primeiro foi questionado sobre a hipótese de treinar na Escócia, e foi diplomático. «Neste momento, não. Tenho um trabalho que me motiva e exige lealdade. Mas porque não no futuro? As pessoas podem dizer que a equipa escocesa é apenas uma liga entre duas equipas, mas é uma liga de paixão. Para mim, a paixão pelas é tudo. 

Mas e renovar? «O meu futuro não é importante, o que é importante é o futuro do Fenerbahçe. Tenho contrato para mais uma época depois desta e neste momento só penso no Fenerbahçe, no meu dever e lealdade para com o clube» 

Mourinho está no centro de uma polémica com o Galatasaray – acusado de comportamento racista para com jogadores do rival e foi questionado sobre as dificuldades que tem enfrentado dentro e fora do campo nos últimos tempos: «Dentro de campo houve momentos difíceis. Respeitamos sempre os nossos adversários, por isso, sim, tivemos problemas em campo. A razão pela qual estamos invictos há 18 jogos é porque enfrentámos os momentos difíceis com coragem, humildade e bom espírito. Fora do campo, não creio que tenhamos tido um momento difícil.»