Miguel Oliveira vai deixar a Pramac Yamaha (IMAGO)
Miguel Oliveira vai deixar a Pramac Yamaha (IMAGO) - Foto: IMAGO

Miguel Oliveira promete para breve novidades sobre futuro

Piloto português diz que na próxima semana haverá atualização sobre o que fará na próxima temporada; vai ter de mudar de equipa

Miguel Oliveira prometeu para breve novidades sobre o futuro no motociclismo, ele que já sabe que não ficará na Prima Pramac, estrutura satélite da Yamaha, na próxima temporada, e se fala numa entrada nas Superbikes.

Alguma novidade relativamente ao que será o futuro? «Para a semana (risos)», prometeu na Sport TV, depois do GP do Japão, em que terminou na 14.ª posição, numa corrida menos acidentada do que o sprint, na véspera.

«Foi uma corrida com um arranque melhor do que ontem. Consegui também, pela ausência do Ogura [desistiu de estar na partida devido a dores numa mão], sair do lado direito. Fiz um excelente arranque, mas rapidamente a travar, lembrei-me do que aconteceu com o Martín (no sprint, em que fraturou a clavícula), então tentei antecipar-me um bocadinho, ir mais para a esquerda e fazer a trajetória por dentro. E foi a corrida possível», começou por avaliar.

«Muito difícil de ultrapassar. Muita dificuldade em manter as temperaturas do pneu dianteiro baixas. Como tenho dito já há várias corridas, fazemos praticamente tudo com o pneu dianteiro: travar, virar dentro da curva, usamos muito pouco o pneu traseiro. É uma corrida em que fizemos o foi possível fazer», disse ainda.

Segue-se o GP da Indonésia, que o português já ganhou: «Vai ser um grande prémio complicado. Temos o pneu com a carcaça mais fina, que dá muito menos aderência, o que para nós deste ano tem sido muito difícil de gerir. Mas é uma pista que por norma tem muito ‘grip’, por isso pode ser que consigamos colmatar um bocadinho as nossas dificuldades por esse aspeto.»

Miguel Oliveira comentou ainda a temporada e o título conquistado por Marc Márquez, quando ainda faltam 5 corridas para o final da temporada.

Marc Márquez esteve «irrepreensível»

«Irrepreensível, não há nada no Marc que nos surpreenda, porque sabíamos que ele numa Ducati ia simplesmente ser muito superior, soube sofrer nos momentos difíceis, não baixou os braços, não atirou a toalha ao chão a voltar da lesão com a Honda, mesmo assim tentou, e a análise que ele fez foi muito bem feita, no sentido em que preferiu colocar-se numa posição onde tivesse oportunidade para vir para uma moto oficial e para a melhor equipa do paddock, que é a Ducati, e foi isso que aconteceu, conseguiu esse lugar por mérito próprio, com os resultados que fez o ano passado, e portanto este ano foi a superioridade que vimos. Por isso é irrepreensível, uma referência para todos nós neste desporto, apesar do meu ídolo ser o Valentino [Rossi], o Marc a nível de condução, a nível de superioridade em pista é outra coisa.»