Mainz novamente condenado por despedir jogador após comentários pró-Palestina

Mais de dois anos depois de ter dispensado Anwar El-Ghazi por comentários a favor da Palestina, em outubro de 2023, e mais de um ano após ter perdido a batalha legal com o jogador, o Mainz voltou a ser condenado a pagar uma verba avultada ao extremo neerlandês, na ordem de 1,7 milhões de euros, anunciou o clube alemão.

Segundo o juiz, a liberdade de expressão, neste caso, prevalece sobre os interesses do empregador, pelo que, além de ter de pagar o remanescente do contrato do atleta, o emblema da Bundesliga também terá de desembolsar a quantia anteriormente referida.

«Temos de aceitar a decisão do tribunal de que o comportamento e as ações do nosso funcionário após o terrível ataque do Hamas, em 2023, não são motivos suficientes para a demissão imediata», respondeu Stefan Hofmann, presidente e líder do conselho de administração do Mainz.

Recorde-se que os germânicos despediram El-Ghazi com efeito imediato após declarações pró-palestinianas no Instagram, depois do ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, sobre Israel. O Mainz recorreu da decisão do tribunal, segundo o De Telegraaf, mas sem sucesso.

O atacante neelandês de 30 anos, atualmente no Al-Sailiya (Qatar), realizou apenas três jogos pelo clube alemão, no início da época 2023/24, depois de ter passado por emblemas como Ajax, Lille, Aston Villa, Everton e PSV. Na temporada transata, representou o Cardiff.

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