Magnifique: Mbappé atira Alemanha para fora do pódio da Liga das Nações
A França termina a Liga das Nações no pódio depois de bater a Alemanha em Estugarda por 2-0. Kylian Mbappé foi a estrela da companhia, perante uma Mannschaft que assim perdeu dois jogos seguidos em casa – e por bom motivo, porque mostrou ser uma equipa apática, que se vai abaixo com demasiada facilidade.
Aqui não há justiça
Como se escreve desperdiçar em alemão? Verschwenden. Mas na 1.ª parte, também se pode utilizar os nomes de Florian Wirtz e de Woltemade para citar a quantidade de oportunidades falhadas pelos alemães - três delas clamorosas. Claro que também houve um culpado: Mike Maignan. Aliás, dois, porque o poste (37’) também negou um golo a Wirtz.
Karim Adeyemi foi o jogador do quase. Arrancou muitas vezes, decidiu bem em poucas ocasiões e ainda viu o cartão amarelo por simulação de um penálti (35’). A França era uma equipa tímida... mas com Kylian Mbappé em campo.
O vencedor da Bota de Ouro só precisou de uma chance. Recebeu uma bola longa de Tchouaméni, ultrapassou Kimmich e atirou com força para o golo em cima do intervalo (45+1’) - foi a 50.ª vez que marcou por les bleus.
Mbappe faz o primeiro em cima do intervalo e chega ao golo 50 pela seleção francesa 🫡#sporttvportugal #NATIONSnaSPORTTV #UEFANationsLeague #Alemanha #França pic.twitter.com/I5BLMCACkH
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Golo anulado – e a Alemanha também
Julian Nagelsmann ganhava a batalha tática a Didier Dechamps, mas perdia no marcador. Ao intervalo trocou Woltemade por Deniz Undav e este respondeu com o golo do empate (53’). Só que o VAR anulou o lance – Fullkrug carregou Rabiot em falta no início da jogada. Nagelsmann ainda perdia no jogo e, em breve, na organização tática também.
Após revisão do VAR o árbitro anulou o golo alemão 🥶#sporttvportugal #NATIONSnaSPORTTV #UEFANationsLeague #Alemanha #França pic.twitter.com/GWfYDlNyXB
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Foi a vez da França carregar no acelerador. Rayan Cherki ficou perto do golo (58’), um minuto antes de Marcus Thuram imitar Wirtz acertar no poste. Não foi o dia de sorte para o jogador do Inter, que ainda viu Ter Stegen (70’) defender um remate seu colocadíssimo.
Grande defesa de Ter Stegen a negar o segundo golo francês 😮💨#sporttvportugal #NATIONSnaSPORTTV #UEFANationsLeague #Alemanha #França pic.twitter.com/49qsqUPM3i
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À atenção do Barcelona, Ter Stegen rubricou uma grande exibição e aos 79’ defendeu um potente remate de Mbappé. Só nada pôde fazer quando o capitão francês se isolou e, em vez de rematar, ofereceu o golo a Michael Olise (84’).
Mbappe serviu Olise que só teve de encostar 🙏#sporttvportugal #NATIONSnaSPORTTV #UEFANationsLeague #Alemanha #França pic.twitter.com/Qq7xAjNReF
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O resultado final é um prémio justo para França, que se baseou numa grande exibição de Maignan para depois aproveitar duas das muitas oportunidades que criou. Do lado alemão, há a destacar Ter Stegen, o que já diz muito do jogo da equipa e deixa uma questão sobre a mesma, a um ano do Mundial 2026: depois de duas derrotas consecutivas em casa, como é que a Mannschaft vai dar a volta por cima? Só o tempo o dirá.
Notas dos jogadores de França: Mike Maignan (7), Malo Gusto (6), Loic Badé (6), Lucas Hernández (5), Lucas Digne (5), Tchouaméni (6), Adrien Rabiot (6), Kolo Muani (6), Rayan Cherki (5), Marcus Thuram (5), Kylian Mbappé (8), Michael Olise (6), Manu Koné (5), Désiré Doué (6), Guendouzi (-).
Notas dos jogadores da Alemanha: Ter Stegen (7), Joshua Kimmich (5), Jonathan Tah (5), Robin Koch (4), David Raum (5), Pascal Gross (5), Leon Goretzka (5), Nick Woltemade (4), Florian Wirtz (5), Karim Adeyemi (5), Niclas Fullkrug (6), Deniz Undav (5), Mittelstadt (5), Tom Bischof (5), Thilo Kehrer (5), Serge Gnabry (6).
A reação de Julian Nagelsmann
Disse à equipa que, neste momento, estamos talvez alguns pontos percentuais abaixo das equipas de topo. Não podemos compensar em um ano e meio tudo o que aconteceu nos últimos sete anos... Mas sinto que há algo de especial no grupo.
A reação de Didier Deschamps
Demos demasiada iniciativa aos nossos adversários. Estivemos sempre em movimento, mas isso não nos levou a lado nenhum. Se tivesse corrido mal, não teria desculpas. Quando crio uma equipa, é para garantir que ela pode ser o mais perigosa possível. Com base nestes dois jogos, sim, temos a capacidade de marcar golos e, se tivéssemos mais eficácia, teriam sido mais.