Líder Szoboszlai quebrou apatia da Hungria com exibição brilhante (notas)

Attila Szalai não esteve sempre bem, mas adiantou a Hungria de cabeça (8’) e deixou a trave da baliza portuguesa a tremer (72’). Só comprometeu atrás, ao pé do colega Willi Órban, nos golos de Ronaldo, que surgiu com demasiado espaço na área. Atrás, Balázs Tóth não teve culpas nos golos e brilhou (remate de João Félix aos 64’). Na defesa, Loic Négo mal apareceu e Milos Kerkez só apareceu com um cruzamento para a bola de Szalai à trave da baliza lusa.

András Schafer foi muito ativo no meio-campo húngaro, mas saiu lesionado aos 37’ e Alex Tóth não esteve ao seu nível, tal como Callum Styles, assoberbado pelo meio-campo luso.

À frente, Bendegúz Bolla assustou Diogo Costa (21’) e criou grande chance que Roland Sallai desperdiçou. Este ainda testou Costa (7’), ao contrário de Barnabás Varga, cujo melhor momento foi um chapéu a Rúben Dias (35’).

Nenhum dos substitutos remou contra a apatia de uma seleção que pareceu demasiado resignada em aguentar a desvantagem de um golo, mas acabou por sorrir no final graças ao capitão.

Notas dos jogadores da Hungria: Balázs Tóth (7); Loic Négo (5), Willi Orbán (4), Attila Szalai (6), Milos Kerkez (5); András Schafer (5), Callum Styles (4), Dominik Szoboszlai (8); Bendegúz Bolla (5), Bernabás Varga (4), Roland Sallai (5). Alex Tóth (5), Dániel Lukács (5), Márton Dárdai (-), Milán Vitális (-).