Leninha: «Estaríamos a mentir se não disséssemos que sonhamos conquistar o Mundial»
A conquista do título, logo na primeira edição do Mundial de futsal feminino, é encarada como um objetivo ambicioso, mas ao alcance da Seleção Nacional, que alimenta a esperança de chegar às medalhas e terá em Leninha uma das suas armas.
«Sabemos das qualidades da nossa equipa, das capacidades que temos e estaríamos a mentir se não disséssemos que estamos aqui a sonhar por conquistar o Mundial pois sonhamos com isso, ambicionamo-lo e queremos as medalhas, mas acima de tudo o primeiro lugar e vamos trabalhar e lutar por isso», prometeu, determinada.
Helena Nunes – Leninha, como todos a conhecem – apresenta-se preparada para uma competição desta envergadura, cumprindo anualmente nunca menos de 30 ou 35 jogos. A ala está habituada a competir muito, mas mostra-se atenta a cada detalhe.
«Estamos habituadas a fazer muitos jogos, mas não tantos jogos num espaço tão reduzido de tempo e numa competição que é surpresa para nós. Tudo pesa, a ansiedade o nervosismo pesam no corpo, tudo conta e são muitos jogos num curto espaço de tempo, com todos os fatores psicológicos e todos os fatores extra», admite a jogadora de 23 anos que se encontra ligada ao Atlético Navalcarnero, campeão espanhol.