Lebedenko: «Houve conversas no inverno, mas não se concretizou»

Orest Lebedenko chegou ao Vitória de Guimarães, há poucos dias, a custo zero depois de ter terminado o seu vínculo com o Vizela, mas em entrevista ao UkrFootball o lateral explicou que a mudança podia ter ocorrido no último mês de janeiro.

«Houve conversas na época, com o Vitória, mas a transferência não aconteceu. Ainda não entendo o porquê. Mas percebi que, continuando a jogar bem, no verão essa opção podia abrir-se novamente. E assim aconteceu, então estou muito feliz», começou por dizer o jogador ucraniano, de 26 anos, que acrescentou que até podia ter saído do emblema vizelense há um ano.

«O Vizela queria que eu passasse toda a temporada 2024/25 com eles, para ajudá-los a chegar à Liga. Embora eu quisesse sair no verão passado, quando descemos de divisão. Conversei com os responsáveis do clube sobre sair e tinha algumas opções. Mas, não aconteceu. Depois, não saí no inverno e então decidi ficar. Estávamos numa fase muito boa e não queria decepcioná-los. Assim terminei o contrato, principalmente porque não tinha conseguido ir para o Vitória de Guimarães.»

O defesa que vem fazer concorrência a João Miguel Mendes concedeu esta entrevista no primeiro dia de trabalho dos conquistadores e ficou impressionado com o primeiro contacto com o novo treinador Luís Pinto que já conhecia bem da Liga 2 (técnico conduziu o Tondela ao título).

«Sabe perfeitamente quem sou. Conversámos e fiquei com a impressão de que é uma pessoa agradável. Destacou-se no seu trabalho no Tondela. Marcaram muitos golos no final dos jogos e, quando as substituições certas eram feitas, a equipa pressionava bastante o adversário. Portanto, conheço bem o míster, as suas exigências e a sua visão do futebol.»

Lebedenko explicou aos seus compatriotas como funciona a cidade de Guimarães e os adeptos do Vitória, dizendo também que a barreira linguística não é um problema.

«Já morei em Guimarães e entendo o tipo de clube que é. Sei que na cidade todos torcem muito pelo Vitória. Porque, por exemplo, em outras cidades as pessoas costumam apoiar um dos ditos grandes – Benfica, Sporting ou FC Porto. Em Guimarães todos torcem pelo Vitória, amam este clube. Praticamente não falo inglês, estou a começar a melhorar, mas falo espanhol e o português é muito parecido. Todos me entendem.»