Bruno Lage e Rui Borges, treinadores de Benfica e Sporting (foto: Miguel Nunes)

Há tira-teimas importante no Sporting-Benfica

Leões e águias conquistaram cada um nove Supertaças e voltam a defrontar-se quinta-feira

Leões e águias encontram-se quinta-feira no Estádio do Algarve, a partir das 20h45, para disputar a Supertaça Cândido de Oliveira. Vencedor do último campeonato e finalista vencido da Taça de Portugal dão o pontapé-de-saída na época de 2025/26, ainda com contas para saldar relativamente à última temporada. Os encarnados perderam na reta final o campeonato e a Taça para o Sporting.

Benfica e Sporting chegam a este novo duelo exatamente com nove Supertaças cada um — os encarnados conquistaram o troféu em 1980, 1985, 1989, 2005, 2014, 2016, 2017, 2019 e 2023; os verde-e-brancos festejaram em 1982, 1987, 1995, 2000, 2002, 2007, 2008, 2015 e 2021. A Supertaça Cândido de Oliveira é a única prova interna que o Benfica não lidera em número de conquistas e neste ponto a história oferece, portanto, braço-de-ferro ainda mais interessante.

Os dois clubes defrontam-se pela sétima vez na Supertaça, com um saldo positivo para os leões, que venceram três jogos, contra dois do Benfica; e um empate — Inicialmente, a Supertaça era disputada em duas mãos, apenas a partir de 2001 a competição passou a ter apenas um jogo, em campo neutro. O Benfica começou por vencer em 1980, 2-1 depois de uma 1.ª mão empatada por 2-2; o Sporting saiu por cima em 1987, com vitórias por 3-0 e 1-0; em 2015 os leões venceram por 1-0 e em 2019 a vitória sorriu aos encarnados, de forma clara, por 5-0.

A última vez que o Benfica conquistou a Supertaça foi em 2023, sob o comando do treinador Roger Schmidt. O jogo, realizado em Aveiro, terminou com uma vitória por 2-0 (golos de Di María e Musa) frente ao FC Porto de Sérgio Conceição. O Sporting alcançou pela última vez a vitória no jogo que marca o arranque de uma nova temporada em 2021, com uma vitória por 2-1 (golos de Jovane Cabral e Pedro Gonçalves/Fransérgio) frente ao SC Braga. O encontro também teve como palco o Municipal de Aveiro; Ruben Amorim treinava os de Alvalade e Carlos Carvalhal os Guerreiros do Minho.

O duelo de quinta-feira chegará com Benfica e Sporting ainda em fase de reestruturação dos respetivos planteis, com muitos jogadores novos ou a chegar e outros que ainda vão ser transferidos. O ponta de lança sueco Viktor Gyokeres, vendido pelos leões ao Arsenal, e o extremo argentino Di María, que terminou contrato na Luz, serão dois nomes principais das últimas temporadas que vão estar ausentes na final do Algarve.

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Para os encarnados, o jogo com o Sporting representa não apenas um título, mas um teste importante ao momento em pré-época anormal. A equipa liderada por Bruno Lage esteve até ao início de julho em competição, no Mundial de Clubes dos EUA, depois das férias, chegará à Supertaça com 18 dias de pré-época e somente dois particulares — vitória por 3-0 com o Estoril e conquista da Eusébio Cup, com vitória por 3-2 frente aos turcos do Fenerbahçe. O Sporting de Rui Borges também ainda não está no ponto, naturalmente, mas teve mais tempo de preparação — regressou ao trabalho a 1 de julho, fez particulares com Torreense (1-0), Nacional (1-0), Celtic (0-2), Farense (1-1), Portimonense (0-0), Sunderland (1-0) e Villarreal (1-0, no Torneio Cinco Violinos).

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No duelo de treinadores, em todas as competições, Bruno Lage e Rui Borges defrontaram-se em cinco ocasiões. Borges venceu dois jogos (na jornada 24 de 2024/25, por 1-0, e na final da Taça de Portugal da mesma época, por 3-1 após prolongamento), Lage venceu um (na jornada 13 da última tempora, por 1-0, ainda com Rui Borges no comando do V. Guimarães), e registaram-se dois empates (1-1 nos 90’ da final da Taça da Liga, com o Benfica a vencer por 7-6 nos penáltis; 1-1 na jornada 33 do último campeonato, com Borges já em Alvalade).

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