Gabriel Jesus marcou o seu último golo pelo Arsenal a 1 de janeiro de 2025
Gabriel Jesus marcou o seu último golo pelo Arsenal a 1 de janeiro de 2025 - Foto: IMAGO

Gabriel Jesus não tem medo da concorrência de Gyokeres no Arsenal

Brasileiro está lesionado há dez meses, mas mais perto do regresso, e afirmou que foi natural o clube ter contratado outro ponta de lança, piscando ainda o olho a um regresso ao Palmeiras, de Abel Ferreira

Sem jogar desde janeiro de 2025, Gabriel Jesus está cada vez mais próximo de regressar aos relvados, mas sabe que ainda tem um grande caminho pela frente e que, quando voltar, terá a concorrência de Viktor Gyokeres no centro de ataque do Arsenal, mas isso só lhe dá mais vontade de recuperar o lugar no onze inicial de Mikel Arteta.

«Eu vivia um grande momento quando me lesionei. Obviamente, o clube não poderia ficar à mercê de um único jogador e iria atrás de alguém da minha posição, mas isso não afeta em nada a minha vontade de vencer e de conquistar títulos pelo Arsenal. Pelo contrário, o meu foco principal é voltar e voltar bem», disse o brasileiro, em entrevista ao Placar, admitindo que era natural o facto do clube ter ido buscar mais um ponta de lança no verão.

«Saída do clube? Nunca houve nenhum contato com ninguém do clube nem com o meu staff. Todos os dias, o treinador e a direção dizem-ne que estão ansiosos pelo meu regresso. Não me vejo fora dos planos do clube. Tenho contrato até 2027 e, se não houver uma renovação até lá, pelo menos até 2027 eu estarei no clube», garantiu, afirmando que tem vontade em jogar noutros campeonatos para além da Premier League, na qual está desde 2016/17, mas que o seu futuro é em Londres.

«Assisto bastante a jogos da La Liga e da Série A italiana, e acho que são campeonatos com um jogo bonito. Dá, sim, uma vontade de experimentar, mas o meu desejo é ganhar títulos pelo Arsenal», afirmou, vendo-se a terminar a carreira no clube que o formou, o Palmeiras, de Abel Ferreira.

«O interesse do Palmeiras sempre vai existir, tanto da parte deles quanto da minha. Mas não houve nada formal. É o interesse natural de um menino que veio da base do Palmeiras, foi para a Europa e, obviamente, tem o desejo de voltar um dia. Todos no clube sabem disso», explicou, garantindo que para regressar ao seu país não era para jogar noutro clube.

«Não, não. Obviamente, que eu… eu sou jogador, e é um pouco mais difícil falar, mas quando eu sentir vontade de voltar ao Brasil, que não é o caso hoje, o meu desejo é e sempre será o Palmeiras», finalizou.