«Federação e Liga têm de entender-se sobre quadros competitivos»
— Que propostas têm o Miguel e o Famalicão para os quadros competitivos portugueses?
— Antes de qualquer quadro competitivo alterado deve haver um estudo prático, verdadeiro, eficaz, que terá de ser apresentado aos clubes. Parece-me que o nosso número de clubes está equilibrado na primeira liga. A segunda liga vive com muitas dificuldades e dali para baixo há um impacto muito grande. A decisão sobre a segunda liga terá muito impacto nos quadros competitivos da Federação. Também aqui este tipo de discussão obriga a um pensamento coletivo, acima do que o clube A ou o clube B pretendem. O modelo e os quadros competitivos terão de ir para cima da mesa para uma discussão alargada entre a Federação e a Liga. Não é suficiente falar só da primeira e da segunda liga. Todo este pensamento é um grande desafio para ambos os presidentes. O modelo competitivo deverá ser olhado numa perspetiva transversal, a começar na primeira e a acabar na quarta divisão.
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