FC Porto de Farioli visto à lupa
O segundo clássico sob a liderança de Francesco Farioli será um novo teste à invencibilidade portista e à capacidade de manter o elevado nível competitivo exibido até ao momento pelos dragões. A consistência apresentada coloca o FC Porto como um dos principais candidatos ao título e reforça a sua posição como uma das equipas mais equilibradas do campeonato.
A campanha tem sido marcada por um desempenho verdadeiramente notável, consolidando a equipa como uma das mais competitivas e eficazes no panorama do futebol nacional. Com nove jogos e nove vitórias até ao momento, os dragões mantêm um registo impecável, que reflete a força do coletivo e o espírito de família que o técnico italiano foi capaz de implementar no grupo.
Na Liga, o FC Porto tem demonstrado uma solidez defensiva exemplar, não tendo sofrido qualquer golo nos três jogos realizados no Estádio do Dragão. Este registo apenas foi quebrado fora de casa, no confronto frente ao Sporting, em Alvalade, onde Diogo Costa viu as redes da sua baliza agitarem-se com um autogolo de Nehuén Pérez. Ainda assim, os azuis e brancos totalizam dez vitórias consecutivas na competição, sete delas referentes à presente época e três que remontam à temporada anterior.
Outro dado que reforça a supremacia portista no seu estádio é o facto de, nos últimos 23 jogos realizados em casa na Liga, o FC Porto ter registado apenas uma derrota – frente ao Benfica, por 4-1. Esta foi uma ferida no orgulho dos adeptos, especialmente porque na primeira volta da edição passada, com Vítor Bruno no comando, os dragões já haviam perdido pelos mesmos números no Estádio da Luz. Este ciclo de 23 jogos com apenas um desaire no Dragão contou com o contributo de quatro treinadores: Sérgio Conceição, Vítor Bruno, Martín Anselmi e Francesco Farioli.
No total deste período em casa, e para a Liga, o FC Porto somou 17 vitórias, cinco empates e a derrota frente ao Benfica. Além disso, os dragões destacam-se pela sua capacidade ofensiva, tendo marcado em todos os últimos 27 jogos no Dragão para o campeonato. Este registo sublinha a eficácia atacante da equipa de Farioli, que nesta edição apresenta o melhor ataque (19 golos, a par do Sporting) e a melhor defesa (apenas um golo sofrido).
Dos 19 golos na Liga, o FC Porto marcou nove em casa e 12 fora, destacando-se pela sua capacidade ofensiva consistente, tanto no Estádio do Dragão como em deslocações. A equipa de Farioli marca mais entre os minutos 46 e 60: 5 golos, todos fora de casa. Sendo um conjunto que habitualmente entra muito forte nas partidas, também marcou quatro golos entre os minutos 1 e 15 – um em casa e três fora.
Golos marcados
Total: 19 golos
Dentro da área: 17
Fora da área: 2
Parte do corpo:
Pé direito: 9
Pé esquerdo: 6
Cabeça: 4
Sequência de jogadas
Bola corrida: 14
Canto: 4
Penálti: 1
Média de golos por jogo: 2,71
Golos sofridos
Total: 1 golo
Média de golos sofridos por jogo: 0,14
Distribuição dos golos por minutos
Minuto 1-15: 4 marcados (1 em casa, 3 fora)
Minuto 16-30: 3 marcados (2 em casa, 1 fora)
Minuto 31-45: 3 marcados (3 em casa)
Minuto 46-60: 5 marcados (5 fora)
Minuto 61-74: 2 marcados (1 em casa, 1 fora)
Minuto 75-90: 2 marcados (1 em casa, 1 fora)
Minuto 90+: 0 golos marcados
Onde marcou
Casa: 9 golos marcados
Fora: 12 golos marcados
Diogo Costa é pilar e Froholdt a ‘fera’
Em matéria de jogadores mais utilizados no campeonato, Diogo Costa lidera com um total de 630 minutos em campo. Segue-se Victor Froholdt, que acumulou 598 minutos, confirmando também o seu papel fundamental. Jan Bednarek aparece em terceiro lugar, com 588 minutos jogados, enquanto Alan Varela regista um total de 550 minutos. Por fim, Borja Sainz completa a lista com 539 minutos, reforçando o seu impacto na equipa. Apesar de ter menos minutos, Zaidu também surge entre os jogadores que disputaram os sete desafios da Liga.
Jogadores do FC Porto
com mais minutos na Liga
Diogo Costa: 630 minutos
Froholdt: 598 minutos
Bednarek: 588 minutos
Alan Varela: 550 minutos
Borja Sainz: 539 minutos
Pepê: 403 minutos
Nehuén Pérez: 365 minutos
Gabri Veiga: 355 minutos
Alberto: 353 minutos
Samu: 324 minutos
Jogadores com mais jogos
Froholdt, Alan Varela, Borja Sainz, Zaidu , Diogo Costa e Bednarek: 7 jogos
Samu e Gabri Veiga: 6 jogos
Alberto e Rodrigo Mora: 5 jogos
Samu a marcar e Alberto a oferecer
Samu destaca-se como o principal marcador entre os jogadores do FC Porto, com cinco golos apontados, embora o espanhol não registe qualquer assistência. A sua capacidade de finalização tem sido fundamental para o sucesso dos dragões no campeonato. O ponta de lança, que na época passada marcou aos encarnados na Luz e no Dragão, foi poupado frente ao Estrela Vermelha, após o joelho direito ter sinais de alarme em Arouca.
Tão influente como Samu nos golos da equipa surge um... defesa. Alberto não marcou qualquer golo, mas soma cinco assistências, demonstrando ser uma peça-chave na construção das jogadas ofensivas e na criação de oportunidades para os companheiros. Victor Froholdt e Gabri Veiga apresentam desempenhos semelhantes, ambos contribuindo com um golo e três assistências. Estes números refletem a versatilidade da dupla de médios interiores, sendo eficazes tanto na finalização como nas assistências. Os dois extremos, Borja Sainz e Pepê, têm desempenhos equilibrados, com dois golos e duas assistências cada. Ambos são exemplos de jogadores dinâmicos, tal como o é William Gomes, que soma dois golos na Liga, um deles ao Sporting, mas sem assistências, demonstrando um perfil mais finalizador.
Influência nos golos
do FC Porto na Liga
Samu: 5 golos, 0 assistências
Alberto: 0 golos, 5 assistências
Froholdt: 1 golo, 3 assistências
Borja Sainz: 2 golos, 2 assistências
Gabri Veiga: 1 golo, 3 assistências
Pepê: 2 golos, 2 assistências
William Gomes: 2 golos, 0 assistências
Zaidu Sanusi: 1 golo, 1 assistência
Luuk de Jong: 1 golo, 0 assistências
Deniz Gul: 1 golo, 0 assistências
Francisco Moura: 1 golo, 0 assistências
Pablo Rosario: 1 golo, 0 assistências
Nehuén Pérez: 1 golo, 0 assistências