FC Porto bate Imortal no arranque do 'play-off'

Já tendo conquistado esta época a Supertaça e a Taça de Portugal, o FC Porto liderou, desde o 9-6, o marcador do Jogo 1 dos quartos de final do play-off da Liga Betclic contra o Imortal para ganhar vantagem na série, à melhor de três, com uma vitória por 88-74 (21-14, 25-25, 23-24, 19-11) que acabou por ser mais complicada do que o resultado final mostra.

Mas que mantém a formação nortenha no caminho para o grande objetivo, a conquista do campeonato que lhe escapa desde o último título em 2015/16 e tendo desde então chegado a cinco finais em sete temporadas.

Tendo apenas sido batido na Dragão Arena uma vez em toda a temporada, pela Ovarense (75-77), o conjunto de Fernando Sá mantém a sua casa como uma das vantagens para derrotar os adversários. E também não foi o Imortal a conseguir quebrar esse encantamento.

Bem tentou, é verdade, mas no fim faltou-lhe frescura física e boas decisões para ter aspirações de concretizar tal feito após ter chegado a 5m do fim com uma diferença de 76-69 após dois lances livres de Moses Flowers (15 pts, 5 res, 3 ass).

No período anterior, o base americano, juntamente com Daryl Banks (16 pts, 5 res, 5 ass), já tinha dado que fazer aos azuis e brancos quando, num parcial de 2-5, haviam colocado a diferença no placar a apenas um ponto (63-62), com 1.40m para gastar no cronómetro no 3.º quarto.

Mas, tal como então, Max Landis (19 pts, 3 res, 3 ass), juntamente com Toney Douglas (23 pts, 8 res, 8 ass), resolveram as coisas para os portistas assinando os últimos 12 pontos da equipa.

No caso de Landis, com dois dos seus quatro triplos – e um lance livre – em sete tentativas. Opção de finalização na qual os nortenhos registaram 12/27 (44%), Douglas também acabou com 4/7, face aos 6/27 (22%) dos forasteiros.    

No dragões, que contaram com 17 pontos vindos do banco e cometeram o pecado de 16 turnovers que deram 22 pontos ao Imortal, destaque ainda para as ações de Xeryius Williams (12 pts, 5 res), com 3/6 em triplos, e Phil Fayne (10 pts, 5 res, 2 ass).

Do lado contrário, Malik Bowman (15 pts, 9 res) foi o homem que, juntamente com Banks e Flowers, ajudou a manter os sulistas quase sempre na luta e a que 40 dos seus 74 pontos fossem conseguidos dentro da área, contra os 28 dos anfitriões.