Estrela da Amadora: no Dragão como em Alvalade ou com mudança tática?

Os sistemas táticos, dizem muitas vezes os treinadores, valem o que valem, sendo que o mais importante, defendem, são as dinâmicas. Porém, há sempre uma base para cada encontro, mediante, naturalmente, a estratégia que seja implementada por quem lidera.

Nesse sentido, residem algumas dúvidas quanto ao desenho a apresentar pelo Estrela da Amadora no duelo desta 14.ª jornada da Liga, diante do FC Porto, e que está agendado para as 20h45 de segunda-feira, no Estádio do Dragão.

João Nuno pegou na equipa com a época em andamento, sendo que, nessa altura, os tricolores costumavam jogar com uma linha de cinco na retaguarda. Era dessa forma que José Faria, o anterior técnico, dispunha o conjunto que orientava. João Nuno ainda optou por manter esse sistema, mas entretanto também já apresentou variantes.

Se olharmos à última partyida do Estrela da Amadora, no caso, com o Arouca (3-1), o emblema da Reboleira jogou com uma linha de quatro defesas e nesse setor pontificaram Sidny Cabral (à direita), Luan Patrick e Bernardo Schappo (no meio) e Otávio Fernandes (à esquerda).

Na jornada anterior, porém, o líder máximo do balneário dos estrelistas tinha adotado uma postura diferente à retaguarda. No terreno do Sporting, partrida que não correu nada bem (0-4), João Nuno apresentara uma linha de cinco atrás, com Luan Patrick, Atanas Chernev e Bernardo Schappo a formarem o trio de centrais e Sidny Cabral e Guilherme Montóia a serem os donos dos corredores.

O plantel do Estrela da Amadora tem jogadores capazes de responderem a qualquer sistema que João Nuno privilegie no Estádio do Dragão, sendo que qualquer que seja a escolha o cenário promete ser bastante complicado: o FC Porto é o atual líder da Liga e ainda não perdeu na presente edição do campeonato - algo que apenas o Benfica pode também gabar-se.