Estrela da Amadora: Meireles, o denominador comum da 'era João Nuno'
O Estrela da Amadora ultima pormenores para o cada vez mais tradicional dérbi da vizinhança, como é apelidado o confronto com o Casa Pia, opositor cuja sede, o Estádio Pina Manique, dista apenas 3,8 quilómetros relativamente à Reboleira, e são várias as dúvidas que assolam o técnico João Nuno.
Ainda sem vitórias ao fim de três jogos oficiais ao comando do Estrela, o treinador pondera efetuar alterações em todos os setores, face à forte concorrência interna… e à necessidade de alterar erros que têm sido penalizados com a perda de pontos. Por outro lado, descobre-se um porto de abrigo nos três primeiros testes de João Nuno.
Jorge Meireles tem sido o denominador comum… e a desempenhar diferentes funções. Contratado inicialmente para concorrer por um lugar na frente de ataque, apareceu como uma abençoada solução de recurso primeiro adotada por José Faria e mais tarde continuada pelo atual técnico dos tricolores.
Recorde-se que no início da temporada o setor intermediário foi afetado por um verdadeiro vírus, criado pela saída inesperada de Amine Oudrhiri e, pouco depois, a lesão do convertido Jovane Cabral, e Jorge Meireles correspondeu de forma positiva, recuando no terreno e contabilizando aparições de realce.
Com o decorrer das semanas, face à construção de uma dupla no miolo, formada por Paulo Moreira e Oumar Ngom, primeiro com um ensaio pouco produtivo, na surpreendente derrota frente ao Alpendorada, pela Taça de Portugal, e uma imagem mais positiva na primeira parte da receção ao Rio Ave, Meireles voltou a subir metros no terreno e parece de pedra e cal. Restará perceber quem o acompanhará – Abraham Marcus, Ianis Stoica, Kikas e Rodrigo Pinho correm por dois lugares ainda em aberto.