Este Sporting não mete Águas, nem Santas
O Sporting não deu margem para surpresas e impôs, este domingo, uma vitória categórica por 38-21 ao Águas Santas, no Pavilhão João Rocha, em jogo da 11.ª jornada do Andebol 1. Um resultado expressivo que espelha quase tudo o que se passou dentro de campo: leões dominadores, maiatos sem grande resposta e um ritmo que nunca deixou o jogo fugir ao controlo verde e branco.
Logo desde o apito inicial se percebeu para onde caminhava a partida. Kiko Costa abriu as hostes e, pouco depois, Jan Gurri, Orri Þorkelsson e Carlos Álvarez iam deixando o marcador confortável. André Kristensen dava o seu contributo lá atrás, com defesas que ajudaram a fixar um 6-3 aos oito minutos.
Com uma defesa sólida e transições rápidas — marca registada da equipa de Ricardo Costa —, o Sporting foi aumentando o fosso com naturalidade. Branquinho, Monteiro, Berlin e companhia juntaram-se ao festival ofensivo e, ao intervalo, os 17-9 já deixavam pouca margem para dúvidas.
A segunda parte apenas confirmou a tendência. Nos primeiros dez minutos, Martim Costa, Natán Suárez, Álvarez, Salvador e Orri empurraram o resultado para um esclarecedor 24-13. Com Mohamed Ali na baliza, nem as exclusões chegaram a abalar o controlo leonino.
Entre dois compromissos europeus exigentes, o Sporting queria evitar complicações — e conseguiu. Martim Costa, Berlin, Gurri, Suárez e, em especial, Carlos Álvarez (grande exibição) mantiveram a rotação alta, enquanto Ali ia respondendo quando chamado.
Os minutos finais jogaram-se em modo de gestão, mas sempre com eficácia: quase dois golos leoninos por cada um do Águas Santas. Carlos Álvarez voltou a brilhar no 32-18 e Pedro Martínez aproveitou bem os minutos finais, assinando o 35-21. Coube a Diogo Branquinho fechar as contas em 38-21.
Carlos Álvarez e Jan Gurri terminaram com seis golos cada, tal como Gabriel Conceição pelo lado dos visitantes — números que ajudam a contar uma história simples: o Sporting entrou forte, manteve-se forte e saiu ainda mais forte. Uma vitória clara, tão sólida quanto necessária, em pleno João Rocha.
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