Rodrigo Zalazar e Florian Grillitsch deverão representar os guerreiros do Minho no Campeonato do Mundo do próximo ano
Rodrigo Zalazar e Florian Grillitsch deverão representar os guerreiros do Minho no Campeonato do Mundo do próximo ano

Dupla do SC Braga quer carimbar passaporte para o Mundial e pode ter companhia

Uruguaio e austríaco têm lugar praticamente garantido na principal competição de seleções, a disputar no verão, entre Estados Unidos, Canadá e México. Ricardo Horta também pisca o olho a Roberto Martínez. Paulo Oliveira regressou aos relvados e engrossa o leque de opções de Carlos Vicens

O Campeonato do Mundo de 2026 ainda está a cerca de seis meses de distância, só lá mais para a frente é que serão conhecidas as convocatórias finais dos selecionadores dos países que estarão na fase final, mas há dois jogadores do SC Braga que estão prontos para selarem os respetivos passaportes para o certame: Rodrigo Zalazar e Florian Grillitsch.

Tanto o criativo uruguaio como o médio austríaco têm tido presença assídua nos jogos das suas nações e, como tal, as suas participações na maior prova de seleções do planeta está praticamente garantida.

O Mundial vai realizar-se entre os dias 11 de junho e 19 de julho do próximo ano, nos Estados Unidos, no Canadá e no México, sendo que a prova será disputada num formato absolutamente inédito e que contempla a participação de 48 equipas, divididas por 12 grupos com quatro seleções cada.

Voltando ao epicentro arsenalista, falemos, então, da dupla que se prepara para (e)levar bem alto o nome do SC Braga. E comecemos por Rodrigo Zalazar. O dono da camisola 10 dos guerreiros do Minho está a realizar (mais) uma época de alto quilate e no que concerne a golos marcados até já atingiu a sua melhor marca de carreira: 10. O criativo sul-americano contabiliza, até ao momento, 21 partidas (duas assistências) pelos bracarenses, mas além destes registos (já de si altamente meritórios), junta também a qualidade que vai continuando a evidenciar com a camisola do SC Braga, algo que, no fundo, os adeptos do emblema minhoto já estão habituados.

A cumprir a terceira temporada na Pedreira, Zalazar já soma impressionantes 100 partidas (26 golos marcados 20 passes de morte) pelo SC Braga e a mestria com que vai definindo as suas ações não passou despercebida a Marcelo Bielsa. O reputado técnico argentino, de 70 anos, voltou a colocar Rodrigo Zalazar na equação do Uruguai e só neste ano civil o médio-ofensivo adicionou seis internacionalizações ao currículo — passando a ter sete, uma vez que tinha logrado a estreia pela principal equipa do seu país em junho de 2023, num particular frente a Nicarágua (4-1), em que até apontou dois golos.

Recentemente, Zalazar foi titular nos últimos três encontros de preparação (num deles fez uma assistência), isto já depois de ter sido utilizado num outro amigável e em dois jogos de qualificação para o Mundial. Onde tem legítimas aspirações a marcar presença.

No mesmo voo está Florian Grillitsch. O experiente médio, de 30 anos, tem chamada quase obrigatória à seleção da Áustria (57 jogos e um golo) e o alemão Ralf Rangnik não deverá prescindir dos serviços do número 27 arsenalista para tão imponente competição.

Grillitsch tem 11 partidas pelos bracarenses e é de extrema utilidade na intermediária. Deverá também carimbar o passaporte para a América do Norte.

Ricardo Horta agrada a Roberto Martínez

Também Ricardo Horta sonha com o Mundial. A lenda do SC Braga está numa forma incrível (23 jogos, nove golos e cinco assistências) e a bater à porta da Seleção.

O avançado dos arsenalistas (12 internacionalizações e quatro tentos por Portugal) agrada a Roberto Martínez e pode entrar na lista final.

Paulo Oliveira aumenta opções

Aí está Paulo Oliveira. Mais de um mês depois da última aparição — diante do Santa Clara (5-0), para a Allianz Cup, a 29 de outubro —, o experiente defesa-central, de 33 anos (completa 34 no dia 8 de janeiro próximo), voltou aos relvados no encontro frente ao Arouca (4-0), na passada segunda-feira, tendo sido suplente utilizado.

O duelo na Serra da Freita já estava decidido quando o internacional português foi lançado por Carlos Vicens, aos 72 minutos, mas esse tempo que jogou permitiu a Paulo Oliveira reencontrar-se com a competição e aumentar ainda mais os seus índices físicos para que, num futuro próximo, possa reentrar nas contas da titularidade.

A última vez que o central fez parte das escolhas iniciais de Vicens foi a 14 de setembro, no dérbi com o Gil Vicente (0-1), da 5.ª ronda do campeonato, sendo que depois disso esteve a contas com uma lesão que o tirou de cena durante algum tempo. Trata-se, assim, de um regresso ao lote dos disponíveis e o técnico espanhol agradece.