Destaques do Inter: coração grande em corpo pequeno
Sommer não foi obrigado a muito trabalho, à exceção de um dos momentos definidores do jogo, quando defendeu, com excelente elasticidade, o remate de Aursnes. Bastoni, na defesa, continua a mostrar porque é um dos melhores centrais da atualidade, controlando o espaço nas contas com a contundência com que sobe para criar colocar bolas ao segundo poste para os avançados. O internacional italiano esteve sempre bem protegido pelos competentíssimos Pavard e Acerbi. Nas alas, Dumfries impôs a habitual verticalidade sem adversário possível no sprint e foi assim que fez a assistência para o avançado francês. No outro flanco, Dimarco foi novamente o lateral que sabe jogar por dentro ou por fora, consoante o posicionamento do adversário, sempre com critério e numa velocidade também acima dos demais. No meio-campo, se Barella é o maestro, Mkhitaryan continua a pisar o relvado como um bailarino e numa dessas demonstrações de arte fintou Morato na área e entregou o golo, de bandeja, a Lautaro, que fez tudo bem no jogo (enviou uma bola à trave em lance de pura virtuosismo), mas Trubin não deixou-o fazer o 11.º golo da temporada. A glória ficou para Marcus Thuram, que até aí não tinha sido um dos mais felizes, mas foi o autor do remate que marcou uma noite em que os nerazzurri voltaram a mostrar que têm argumentos para ir mais uma vez muito longe na Liga dos Campeões.
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