Destaques do Benfica: Pavlidis e Marcos intratáveis e os bons sinais na estreia de Beste
Os principais destaques do Benfica:
Os outros que jogaram:
Trubin — Jogou a primeira parte, sem sobressaltos, mas com um golo sofrido no qual não teve culpa.
Tiago Gouveia — Jogou a lateral-direito e mostrou falta de rotina.Muito longe do extremo, deixou que ele aparecesse para rematar e ficou mal na fotografia do golo do Almería; a atacar teve movimentos interessantes, cruzou com qualidade e combinou com Neres, mas prendeu muito tem a bola e quebrou, por vezes, a dinâmica ofensiva da equipa.
Tomás Araújo — Seguro a defender, destacou-se principalmente nos passes longos e nas saídas com bola. Aos 8 minutos laçou Pavlidis na área do adversário, mas o ponta de lança recebeu de forma deficiente.
Morato — Sem tremer pelo ar ou junto à relva, mas a precisar de maior critério no passe.
Álvaro Carreras — Falhou demassiados passes nas transições e cruzou muito, mas quase sempre mal. Porém, aos 45 minutos fez passe atrasado para Pavlidis quase marcar.
Florentino — Recuperou muitas bolas e entregou-a bem, sempre perto da zona em que esteve a bola.
Leandro Barreiro — Joga de forma simples, mas ainda demonsta dificuldade para ocupar o espaço. Sem bola distraiu-se algumas vezes e deixou adversários entrarem nas costas, entre o meio-campo e a defesa. Intenso nos duelos e com dinâmica para jogar no campo todo.
Aursnes — Muito inteligente na ligação entre a defesa e o ataque, surgiu com perigo várias vezes. Muitas das boas ideias do jogo do Benfica passaram pelo norueguês, ala esquerda neste desafio.
Samuel Soares — A jogar com os pés transmitiu alguma insegurança, mas no mais mostrou qualidade e, aos 83 minutos, foi rápido a sair dos postes para anular jogada muito perigosa do Almería.
Diogo Spencer — O lateral-direito da formação mostrou serviço. Entrou para segunda parte e em poucos minutos fez dois remates, um à figura e outro a que faltou outra direção. Deu vida ao corredor e defensivamente soube quase sempre encontrar as melhores soluções para resolver problemas.
Gustavo Marques — Defesa-central mais à esquerda, mostrou segurança e fez alguns cortes em antecipação importantes, como o realizado aos 52 minutos quando a bola foi cruzada para o avançado dos espanhóis, que surgia à frente de Samuel Soares.
Bajrami — Procurou assumir o papel de patrão na defesa e varreu o setor de forma competente, pese embora um ou outro erro. Foi seguro pelo ar e autoritário nos duelos individuais.
Martim Neto — Qualidade com a bola nos pés, mas com dificuldades no momento da pressão.
João Mário — Equilibrou a equipa no momento em que ela mais precisou e marcou ritmos. Marcou o terceiro golo com um remate de primeira à entrada da área.
João Rego — Sentiu dificuldades para entrar no jogo, mas nunca baixou os braços. Solidário, ajudou muito a defesa e procurou carregar jogo, embora de forma um pouco desconexa.
Tengstedt — Sem capacidade para ganhar ou manter a bola. Correu muito, mas não conseguiu marcar posição.
Prestianni — Jogou a extremo-esquerdo e esteve muito mexido. Tentou o remate e servir os companheiros. Também foi solidário no nomento da pressão e até a recuar para fechar o flanco. A ansiedade prejudicou-o no momento do drible, mas não se inibiu.
Arthur Cabral — Menos veloz que Pavlidis ou Marcos Leonardo, o ponta de lança brasileiro fez valer o físico e colocou o ataque encarnado a jogar de forma mais posicional. Aos 53 minutos matou no peito a bola depois de um mau alívio de um adversário e marcou, de chapéu, um grande golo.