Como Di María está a enlouquecer o Rosario Central

O entusiasmo em Rosário não para desde que foi oficial o regresso de Di María ao clube que o formou e que, neste retorno, o pretende mostrar aos adeptos pela primeira vez com pompa e circunstância. 

O Rosario Central vai apresentar Di María no estádio do clube, o Gigante de Arroyito. E não vai esperar por um jogo da equipa para o fazer, mas sim preparar um evento só para a apresentação de El Fideo, que saiu de Rosário em 2007 para assinar pelo Benfica e encentar uma carreira memorável.  

A cerimónia até pode ocorrer num treino à porta aberta, onde o foco estaria, claro, no jogador de 37 anos. Claro que a data da cerimónia, assim como a estreia de Di María estão dependentes daquilo que a equipa de Bruno Lage fizer no Mundial de Clubes, após o qual está previsto que Di María vá de férias. 

Ainda assim, este regresso tem um problema para o Rosario Central: a capacidade do estádio. Ironicamente, o Gigante não será grande o suficiente para albergar os milhares de fãs que se esperam para verem Di María ao vivo, tendo o recinto capacidade para 41.465 pessoas. 

O Rosario Central tem experienciado um número crescente de associados e a 22 de maio deste ano, anunciou que chegara à marca de 100 mil sócios. E o crescimento não parou com o anúncio da contratação de Di María.  

O jornal La Capital reportou que nas primeiras 24 horas após o anúncio oficial, a 29 de maio, quase mil pessoas se fizeram sócias do clube, tendo uma multidão se acercado do Gigante Arroyito para o efeito. 

Isto porque na segunda metade da época de 2025 (na Argentina as temporadas decorrem ao longo do ano civil), a venda de bilhetes para jogos do Rosario será exclusiva a sócios. Uma forma de o clube rentabilizar aquela que é uma contratação que já entrou nos livros de história.  

A ida de Di María para o Rosario Central é vista como o regresso mais influente da história do futebol argentino, numa lista elaborada pelo Tyc Sports, englobando jogadores do século XXI. O facto de El Fideo ter, não só ganho, mas sido peça importante da conquista da Argentina no Mundial 2022 coloca-o acima de todos os outros. 

O órgão argentino destaca, atrás de Di María, o regresso de Carlos Tévez ao Boca Juniors em 2016, o de Juan Sebástian Verón ao Estudiantes em 2006 e o de Juan Román Riquelme ao Boca Juniors em 2007.  

O facto de Di María ter sido o único a levantar o Mundial ajuda-o a liderar esta lista, que também representa o impacto e as expectativas daquilo que o jogador poderá fazer, não só pelo Central, mas também pelo próprio futebol das pampas.  

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