Clube que tentou Jota Silva paga para ter adeptos
O Neom Sports Club, clube recentemente promovido ao principal escalão saudita, quer destacar-se e o seu presidente, Meshari Al-Motairi, não hesita em pagar a adeptos falsos para animar as bancadas, segundo noticiou, esta quarta-feira, o L'Équipe.
Durante o último defeso, foram contratados maioritariamente jogadores franceses, nomeadamente Alexandre Lacazette, Nathan Zézé, Marcin Bulka, Amadou Koné e Saimon Bouabré, e um português, o guarda-redes Luís Maximiano, formado no Sporting, clube que viu os sauditas quase a garantir Jota Silva, reforço que à última hora os leões não conseguiram inscrever.
Diga-se que a equipa técnica do Neom, liderada pelo francês Christophe Galtier, conta com o fisioterapeuta português Micael Moreira, sendo que Rodrigo Magalhães, ex-Benfica, é o coordenador da formação, departamento que inclui ainda António Luís (coordenador técnico), Calico Almeida (treinador de desenvolvimento individual) e Eduardo Cachulo (coordenador de formação de guarda-redes).
Mas voltemos ao tema desta notícia. De entre os 1000 adeptos presentes no jogo contra o Al-Okhdood (1-0) na última quinta-feira, dia 18 de setembro, estavam 300 africanos, responsáveis por criar clima de apoio nas bancadas quase vazias do estádio Tabuk. De acordo com o diário desportivo francês, esses adeptos recebem instruções através de grupo de WhatsApp e recebem um salário, pago após o jogo em troca de um voucher de presença. «Pagamos 50 riais [o equivalente a 11 euros] pela noite», é o que se lê na referida mensagem.
عبدالملك العييري 🤯🚀
— نادي نيوم الرياضي (@NEOMSportsClub) September 18, 2025
الهدف الأول على ملعبنا هذا الموسم 🔥#عزّنا_بطبعنا #دوري_روشن_السعودي | #نيوم_الأخدود
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