Bino Maçães aliviado: «Tentei não ver os penáltis e não sou supersticioso»
Bino Maçães respirou de alívio com a vitória de Portugal sobre o Brasil na meia.final do Mundial de sub-17, após o desempate por penáltis (6-5). O técnico considera que a chegada à final «é um prémio» para os portugueses.
«Tentei não ver os penáltis e não sou nada supersticioso. É um prémio para a nossa equipa, foi um jogo de adultos jogado por miúdos de 17 anos. Defensivamente estivemos muito coesos, acho que tivemos mais oportunidades de golo, faltou-nos definir um bocadinho melhor e parabéns aos meus jogadores, depois de ganharmos o Europeu, podermos representar Portugal no Mundial após tantos anos. Agora na final vamos tentar ganhar, porque será um feito inédito. Pés assentes no chão, há uma recuperação para fazer e um adversário difícil pela frente», disse ao Canal 11.
O guardião Romário Cunha bateu o quinto penálti de Portugal e atirou por cima da baliza- valeu depois aos lusos o falhanço seguinte de Ruan Pablo. Bino Maçães explicou porque colocou o guardião naquela posição.
«Nós batemos penáltis todos os treinos, eu vou filtrando os que acho serem os mais seguros e achei que o Romário, pelas indicações que me deu, seria um dos cinco batedores iniciais. Independentemente de termos ganho ou não, o trabalho dele estava feito, quando se chega a uma meia-final deste nível, o trabalho está feito. É verdade que tem de haver frieza, carácter e personalidade, os penáltis podiam cair para qualquer lado, felizmente caiu para o nosso.»
Por fim, o técnico admite que, depois dos festejos, não vai perder tempo a preparar final com a Áustria, que se realiza na próxima quinta-feira às 10.00 horas, perante a Áustria: «Sinto que eles absorvem tudo o que preparamos para os jogos, é muito mérito deles. O segredo para mim é ser muito coeso defensivamente, porque depois ofensivamente conseguimos fazer coisas porque temos muita qualidade. Hoje é festejar, amanhã já vamos preparar o jogo com a Áustria.»
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