Atlético de Madrid fatura €400 milhões mas regista prejuízo

O Atlético Madrid superou pela primeira vez a marca dos 400 milhões de euros em volume de negócios na época 2024/2025. Contudo, o clube registou perdas de 6 milhões de euros, o seu primeiro resultado negativo desde a pandemia. Este prejuízo é justificado pelo grande investimento em transferências e outras despesas operacionais.

O objetivo da direção é atingir os 475 milhões de euros em receitas na próxima época, enquanto prepara a transição de propriedade para a Apollo SportsCapital.

As receitas foram impulsionadas pelo crescimento da área comercial, que atingiu um recorde de 113,5 milhões de euros, após a renovação com a Nike e a expansão do patrocínio da RiyadhAir, que incluiu os direitos de nome do Estádio Metropolitano. A massa associativa também alcançou um máximo histórico de 145.000 sócios, gerando 56,3 milhões de euros. Em contraste, as receitas de direitos televisivos e de competições registaram um ligeiro ajuste devido à distribuição da LaLiga e à eliminação precoce na Liga dos Campeões.

O forte investimento no plantel, com contratações de vulto como Julián Álvarez e Alexander Sorloth, levou a que a massa salarial ultrapassasse os 300 milhões de euros, fixando-se nos 315,9 milhões. Além disso, as amortizações por aquisição de jogadores aumentaram 26%, para 76,4 milhões de euros. No entanto, o clube mantém uma capacidade de gerar mais-valias com vendas acima dos 40 milhões de euros anuais. A dívida financeira líquida diminuiu 20%, para 454 milhões de euros, e o património líquido cresceu 57%, para 174,8 milhões de euros.

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