Aston Villa furioso com árbitro: «Determinante para não irmos à Champions»
O Aston Villa não se conforma com a derrota frente ao Manchester United, 0-2, que impediu a equipa de se qualificar para a UEFA Champions League — em caso de vitória ou mesmo empate, a equipa de Unai Emery teria ultrapassado o Newcastle na luta pelo quinto lugar —, tendo emitido um comunicado a criticar a arbitragem.
«O Aston Villa confirma que enviou uma carta à direção da arbitragem a manifestar a sua preocupação com o processo de seleção dos árbitros após o jogo de hoje com o Manchester United. Com tanto em jogo, o clube acredita que deveria ter sido nomeado um árbitro mais experiente. O Sr. Bramall era o segundo menos experiente dos dez árbitros que dirigiram jogos da Premier League hoje [domingo]», começou por dizer.
«A decisão de anular o golo de Morgan Rogers, que daria a vantagem à nossa equipa a 17 minutos do fim, foi um fator determinante para a nossa não qualificação para a Liga dos Campeões. De acordo com os padrões estabelecidos ao longo da temporada, a decisão de apitar prematuramente é claramente incompatível com as atuais diretrizes para os árbitros. O VAR existe para garantir que, em situações como esta, seja feita a devida revisão. Infelizmente, não foi permitido à tecnologia cumprir o seu propósito», acrescentou.
O clube de Villa Park referia-se ao passe longo de Robin Olsen cabeceado por Harry Maguire na direção de Altay Bayindir. O guarda-redes turco chegou primeiro à bola, mas demonstrou alguma hesitação ao agarrá-la, permitindo que Morgan Rogers a roubasse e a rematasse para o fundo da baliza, marcando o que parecia ser o primeiro golo do jogo. No entanto, o árbitro Bramall apitou imediatamente, assinalando falta antes mesmo de a bola ultrapassar a linha de golo. Esta ação do árbitro impediu a revisão do lance pelo VAR.
«Aceitamos que o resultado não será alterado, mas acreditamos que é importante abordar a metodologia de seleção para garantir que jogos com tanto em jogo sejam tratados como tal em termos de arbitragem», terminou o Aston Villa.
A direção de arbitragem da Premier League emitiu, entretanto, um esclarecimento sobre a polémica: «A decisão do árbitro foi a de marcar livre a favor do Manchester United, pois considerou que Altay Bayindir tinha o controlo da bola antes de Rogers se apoderar dela. O árbitro apitou antes de a bola entrar na baliza, logo o incidente não pôde ser revisto pelo VAR.»
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