André Luiz vai tentar passar por Francisco Moura (Foto Catarina Morais/Kapta+)

André Luiz destoou na tragédia grega (as notas do Rio Ave)

Brasileiro ainda deambulou pelas alas a tentar alguma coisa; Aguilera tem pés dourados mas é demasiado 'macio'
A figura: André Luiz (6)
Numa equipa com quatro gregos no onze a exibição do Rio Ave roçou mesmo a tragédia... grega. E neste caso, ao contrário do que acontece no teatro, nem foi mau destoar dos outros atores. O brasileiro andou pela direita e pela esquerda a tentar baralhar os defesas contrários, embora sempre extremamente desacompanhado. Houve mérito portista, mas também demérito dos da casa.

Miszta sofreu dois golos na sequência de pontapés de canto e sobretudo no segundo não saiu totalmente isento de culpas, pois pareceu demasiado surpreendido. Ainda fez três paradas complicadas já na fase final do encontro, mas não o suficiente para sair da bitola do razoável.

Na defesa, Nelson Abbey teve uma abordagem infantil na jogada do golo inaugural, enquanto Brabec foi o mais acertado do trio que se transformava em quinteto. Enquanto não se conhece o ideólogo de colocar Liavas a marcar Samu no segundo golo — têm 12 centímetros de diferença em termos de altura — saiu o helénico como réu e condenado pelo tribunal de Vila do Conde.

No meio-campo, Vrousai andou pouco para a frente e atrás cometeu um erro colossal no terceiro golo. Brandon Aguilera demonstrou que tem capacidade técnica acima da média, mas é extremamente macio a defender. Clayton ainda deambulou um pouco mas longe do golo, enquanto que nos que entraram Olinho continua a demonstrar que tem futebol para ser titular de caras.

As notas do Rio Ave: Miszta; Ntoi (4), Brabec (5) e Nelson Abbey (4); Vrousai (4), Liavas (4), Brandon Aguilera (6) e Nikos Athanasiou (4); André Luiz (6), Clayton (5) e Spikic (4); Olinho (5), Omar Richards (4), Eric Moreira (5), Marc Gual (5) e Tamás Nikitchen (4)

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