Amorim respondeu às críticas de Arne Slot. Foto: IMAGO
Amorim respondeu às críticas de Arne Slot. Foto: IMAGO - Foto: IMAGO

Amorim responde a Slot: «Não quero saber do que ele diz!»

Treinador do Liverpool deixou críticas ao estilo de jogo do Manchester United, após a vitória dos 'red devils' no clássico do passado fim de semana

Ruben Amorim assegurou que não se deixou afetar pelas críticas de Arne Slot ao estilo de jogo do Manchester United, após a vitória por 2-1 frente ao Liverpool, em Anfield, no passado domingo - o primeiro triunfo dos red devils naquele estádio desde 2016.

O treinador do Liverpool descreveu o estilo de jogo do United como assente num «bloco baixo» e em «bolas longas», mas Amorim desvalorizou completamente as observações do técnico neerlandês. «Não me interessa o que o Slot diz, nem o que as pessoas dizem sobre a nossa equipa. Eu vejo o jogo e sei que podemos fazer melhor e que temos de melhorar no futuro. Mas, às vezes, é preciso adaptar-nos ao jogo. Não preciso que ninguém avalie a minha equipa - eu próprio sei o que temos de corrigir», afirmou o técnico português.

Amorim reconheceu, ainda assim, que o United precisa de «jogar melhor com bola» e prometeu que a equipa tentará evoluir nesse aspeto já no próximo jogo, frente ao Brighton, em Old Trafford. O encontro ficará também marcado pela 300.ª partida de Bruno Fernandes com a camisola do Manchester United. Questionado sobre quem mais, além do capitão, impõe a exigência dentro do grupo, Amorim destacou vários nomes: «O Harry Maguire, o Diogo Dalot tenta fazer isso também. O Luke Shaw mostra isso em certos momentos, quando está muito concentrado. O Mazraoui tem tido um bom impacto e o Lisandro Martínez é muito importante nesse sentido.»

Com a vitória sobre o Liverpool, o Manchester United somou pela primeira vez duas vitórias consecutivas na Premier League desde a chegada de Amorim. O treinador atribuiu esse progresso à mentalidade do grupo: «Tem muito a ver com a atitude. Não digo que os meus jogadores não queiram ganhar ou correr, mas quando o jogo se complica, temos de nos obrigar a fazer o básico. O Brighton é uma equipa difícil — quem pressiona alto, normalmente sofre. Temos de estar preparados, não apenas contra os grandes, mas contra todos os adversários de qualidade.»