Jadon Sancho está emprestado pelo Manchester United ao Aston Villa
Jadon Sancho está emprestado pelo Manchester United ao Aston Villa - Foto: IMAGO

«Sancho? Há cinco anos falava-se da mesma maneira de Dembélé»

Edin Terzic trabalhou com Jadon Sancho no Dortmund e defendeu o jogador preterido por Ruben Amorim no Manchester United

Declan Rice, Jude Bellingham, Jadon Sancho, Erling Haaland e Alexander Isak. Tudo jogadores de topo, tudo jogadores que passaram pelas mãos de Edin Terzic.

Sem clube desde que deixou o Borussia Dortmund em junho de 2024, o treinador de 42 anos deu uma entrevista ao The Telegraph na qual elogiou os futebolistas acima referidos e defendeu particularmente Sancho, outrora uma das maiores promessas do futebol mundial que tarda em confirmar o potencial e com quem trabalhou precisamente no emblema germânico.

Contratado pelo Manchester United em 2021, Sancho não conta para o treinador Ruben Amorim tem andado de empréstimo em empréstimo nos últimos anos – atualmente está no Aston Villa.

«Todos esses jogadores podem ganhar a Bola de Ouro no futuro. Até o Jadon [Sancho]. Do ponto de vista do talento, se falarmos do Jadon, talvez há cinco anos estivéssemos a falar de Ousmane Dembélé [que também teve problemas disciplinares] da mesma forma. Estou a falar do talento e do potencial», defendeu.

«A diferença é que o Haaland atingirá esse nível se continuar faminto; o Jadon só o atingirá se continuar a sorrir; e o Bellingham precisa de fazer as duas coisas», continuou.

Terzic falou depois de Declan Rice, médio do Arsenal, além de Bellingham: «Adoro o Bellingham. Ele e o Declan Rice serão as figuras-chave do futebol inglês nos próximos dez anos. Têm liderança e o Jude tem a capacidade de apresentar soluções ao mais alto nível e de tornar os jogadores à sua volta melhores. É isso que ele consegue fazer.»

Sobre o futuro, o técnico garante que está à espera do projeto ideal. «Falei com muitas pessoas desde a minha passagem por Dortmund e desenvolvi muitas ideias», disse. «Mas não sinto qualquer pressão para ter de aceitar algo imediatamente. Para mim, o mais importante não é o país ou o nome do clube, mas sim a existência de um projeto comum que todos queiram construir em conjunto», revelou.