Alcaraz lidera a corrida aos pontos nos ATP 500 e nos Masteres 1000. IMAGO

Alcaraz candidato a um milhão de euros em Tóquio

Espanhol é o tenista mais bem pago segundo a revista Forbes e, no ano passado, dos 41 milhões de euros que levou para casa, 30 foram conquistados fora de 'court'

Horas depois de disputar a Laver Cup em São Francisco - a seleção europeia perdeu com o resto do mundo -, Carlos Alcaraz partiu para Tóquio e viajou acompanhado pela mesma equipa que o apoiou na cidade californiana e já chegou à capital japonesa. Mal de instalou foi treinar no court central do Coliseu de Ariake com o seu técnico, Samuel López, e seu irmão mais velho, Álvaro, que trabalha como sparring, ou seja parceiro de treinos.

Mas o ATP deTóquio não é apenas mais um evento para Alcaraz, que aparece pela primeira vez num mercado emergente como o Japão. Há um bónus de um milhão de dólares, distribuído pela ATP, para o tenista que marcar mais pontos nos eventos de categoria 500, que é o caso.

O circuito distribui uma bolsa de 2,5 milhões de euros entre os seis primeiros classificados dessa corrida.

Alcaraz, campeão em Rottedam e Queen's, finalista em Barcelona e quarto finalista em Doha, tem 1.430 pontos, mais 400 do que Andrey Rublev e Alex de Minaur, os perseguidores mais próximos e que aparecem esta semana no quadro de Pequim.

Um terceiro título num torneio da categoria garantiria a liderança no final da temporada nesta classificação, a menos que Rublev ou De Minaur também vençam em Pequim. Este é o último ATP 500 da época para o espanhol, enquanto o russo e o australiano ainda estão inscritos em Viena.

O espanhol é também o líder do ranking de pontos do Masters 1000 - os pontos do ATP Finals também contam, com 3.410 pontos, mais 1.450 do que o lesionado Jack Draper e mais 1.750 do que Lorenzo Musetti, que fecha o top3. Neste caso, o prize money é de 18 milhões de euros para dividir entre os 30 com melhor pontuação.

Alcaraz, como primeiro, aspira ao bónus de 3,8 milhões de euros, dos quais 25% seriam subtraídos por cada uma de suas ausências nos torneios TMS, Mutua Madrid e Toronto.  Ainda faltam disputar os Masters 1000 em Xangai e Paris-Bercy.

Não é por acaso que, segundo os cálculos da revista Forbes, Carlitos é o profissional da raqueta mais bem pago nos últimos dois anos. A sua personalidade, empatia e simpatia, carisma, sorriso e, obviamente, resultados são um sonho atrativo para as grandes marcas, não admira, por isso, quedos 41 milhões de euros que amealhou no ano passado, praticamente 30 milhões foram ganhos fora de court.