O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença
Pedro Proença preside à Federação Portuguesa de Futebol — Foto: IMAGO

Agregação, união e excelência

Futebol#NãoPára é o espaço de opinião quinzenal de Vasco Pinho, Diretor da Federação Portuguesa de Futebol

A capacidade agregadora e a excelência marcam, de forma indelével, a nova era da Federação Portuguesa de Futebol. Mais de meio ano volvido desde a tomada de posse dos novos órgãos, os sinais são evidentes e enchem de orgulho toda a comunidade envolvida num modelo que não deixa ninguém para trás, em que todos têm voz e do qual Portugal emergirá mais forte do que nunca, na modalidade de eleição da nossa população.

O desígnio de Unir o Futebol que presidiu a este projeto envolve, hoje, todos os sócios federativos, numa dinâmica de cooperação e proximidade que, longe do natural impacto mediático dos grandes momentos de conquistas desportivas — foram já várias e inesquecíveis, a Liga das Nações, o Europeu de sub-17 e, mais recentemente, o título europeu de futebol de praia feminino — consolida os laços que devem sustentar a nossa ação e que farão a diferença no futuro que estamos a construir.

É disso exemplo o roteiro do movimento associativo percorrido pelo presidente Pedro Proença. Nas últimas semanas, marcou presença em eventos das associações distritais e regionais de Porto, Guarda, Santarém, Braga e Madeira.

Momentos de natureza distinta, como inauguração de infraestruturas ou comemoração do aniversário, como foi o caso mais recente, nos 109 anos da AF Madeira, ilustram, naturalmente, a dinâmica do setor, mas também a proximidade da Direção e, em concreto, do líder federativo com aqueles que representam a base do futebol. A presença assídua da Direção estende-se, naturalmente, às associações de classe e ao futebol profissional.

Igualmente significativas foram as palavras de Vítor Filipe, presidente da Associação de Futebol de Lisboa, ao assegurar, de forma categórica, não existir estigma algum no relacionamento com a FPF e, em concreto, com Pedro Proença, pelo facto de não terem subscrito os respetivos projetos. A união é a nova realidade, sobre a qual assenta a ação de todo o universo federativo, seja na vertente técnica, no aperfeiçoamento de normas regulamentares, na discussão dos quadros competitivos ou junto das instâncias internacionais onde se joga, também, o prestígio do futebol português.

Em breve, a gala Portugal Football Globes e o Portugal Football Summit, que decorre de 8 a 11 de outubro, colocam o nosso país no centro da discussão da modalidade. Para a sede da FPF convergirão os grandes decisores, as estrelas, os empresários, os investigadores, para a discussão do futuro — e também aí poderemos mostrar ao mundo o dinamismo dos sócios federativos, a excelência deste projeto que nos une desde a base até ao topo.