A análise de Pedro Henriques à arbitragem do FC Porto-Estrela Vermelha
7'-- Esteve bem o árbitro ao assinalar pontapé de penálti contra o Estrela Vermelha. Já no interior da área, Franklim Tebo, com a mão esquerda em torno do tronco e a mão direita sobre o ombro de Deniz Gul, agarra-o e derruba-o, impedindo desta forma que o avançado dos azuis e branco pudesse continuar com a posse de bola. O cartão amarelo foi porque, ao cometer esta infração, cortou um ataque prometedor. O facto de haver jogadores do Estrela Vermelha ligeiramente à frente e perto do local da infração, que permitiria uma eventual dobra e intervenção no lance, faz com esta jogada não fosse uma clara oportunidade de golo.
FC Porto vence o Crvena Zvezda por 2-1. Golos de William Gomes e Rodrigo Mora 👏🐉#DAZNEuropa pic.twitter.com/o0sTxgFjlB
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26’ -- Faltou VAR para ajudar o árbitro num lance de conduta violenta que era passível de cartão vermelho. Marko Arnautovic, com o seu braço esquerdo, dá uma cotovelada no lado direito do rosto de Prpic. Um gesto deliberado, intencional, com malícia e com clara consequência, um corte na cara com sangue. Para além disso, a bola estava no chão, ou seja, este gesto e esta ação nada teve a ver com o local da bola e uma eventual disputa da mesma. Pôs claramente em risco a segurança e a integridade física do defesa croata dos dragões e é por tudo isto que a decisão correta era a mostragem do cartão vermelho.
31’ -- Amarelo bem mostrado a Rodrigo Mora, pois foi em perseguição de Nemanja Radonjic e, por trás e em tackle, varreu e derrubou as pernas do avançado sérvio do Estrela Vermelha. Uma falta tática para parar e travar o contra-ataque.
32’ -- Quando Tomas Handel bateu o pontapé livre, o seu colega, Vasilije Kosto, que finalizou, não estava em posição irregular. Golo legal e sem fora de jogo.
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45’ -- Foram dados cinco minutos de tempo extra, em virtude da assistência prestada em campo a Prpic e do momento do penálti a favor dos dragões, que também teve o VAR na confirmação. Boa contagem do tempo.
47’ -- Cartão amarelo bem mostrado a Prpic que, com o seu pé direito, tocou e rasteirou o pé esquerdo de Nair Tiknizyan, travando desta forma uma saída com perigo pelo corredor esquerdo.
68’ -- Amarelo bem mostrado a Nair Tiknizyan por obstrução. O defesa arménio, sem qualquer interesse em jogar a bola, parou e fez com que Alberto Costa fosse contra ele quando este seguia embalado pelo corredor direito. Uma falta tática, objetivo só de destruir e parar a jogada. Livre direto e cartão amarelo bem mostrado.
75’ -- Franklim Tebo chegou primeiro à bola e, ao esticar a sua perna esquerda, tocou com o pé no esférico. Depois, e ato contínuo, há contacto com Rodrigo Mora, mas fruto do movimento de ambos os jogadores que convergiram para o mesmo ponto quando ambos tentavam chegar à bola. Tudo legal e sem motivo para pontapé de penálti.
87’ -- Cartão amarelo bem mostrado a Alberto Costa que, sem se interessar pelo esférico, foi com as mãos empurrar e derrubar o seu adversário quando este ia receber uma tabelinha e tinha o corredor esquerdo todo para correr caso não sofresse a infração.
89’ -- Golo dos dragões com três momentos de análise. Primeiro, o árbitro esteve muito bem quando deu lei da vantagem, numa falta sobre Froholdt; segundo, não há fora de jogo no momento do passe de Gabri Veiga para Pepê, pois este tinha mais de dois adversários entre ele e a linha de baliza; terceiro, na finalização de Rodrigo Mora, que também está em posição legal, já que se encontrava atrás da linha da bola aquando do passe do seu colega Pepê. Em suma, golo legal, sem fora de jogo!
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90’ -- Cinco minutos de tempo extra. Recuperação do tempo perdido foi muito pouco para as incidências do segundo tempo; três amarelos, quatro paragens para substituições, já que no total entraram sete jogadores, um golo cujo festejo foi prolongado e sobretudo as três paragens com assistência médica no terreno de jogo.