Vitinha luta com Jorginho na final da Taça Intercontinental diante do Flamengo
Vitinha luta com Jorginho na final da Taça Intercontinental diante do Flamengo - Foto: IMAGO

10 equipas que marcaram o futebol internacional em 2025

Nem todas ganharam e houve uma equipa que limpou praticamente tudo. Ao ritmo da batuta de Vitinha, bebendo da energia e sobriedade de João Neves e das arrancadas arrebatadoras, a rasgar o meio-campo contrário como faca quente em manteiga de Nuno Mendes, o Paris Saint-Germain, que teve ainda o sentido de humildade e responsabilidade de um avançado como Gonçalo Ramos, raramente falhou. A derrota mais dura também foi a menos esperada e surgiu na final do Campeonato do Mundo de Clubes, todavia, a ideia não quebrou e continuou a solidificar-se, mesmo quando não estavam jogadores importantes por questões físicas. Só assim os parisienses continuaram a festejar. Em baixo, as dez formações que mais se destacaram durante o ano.

PSG - Domínio (quase) absoluto

Campeão europeu e intercontinental, vencedor da Supertaça da UEFA e do 4.º título francês seguido, a que juntou mais uma vez Taça e Trophée des Champions. Apenas escapou aos Blues o Mundial de Clubes. Ano em cheio para Luis Enrique e Luís Campos, que concretizaram a ideia mais pura do que deve ser uma equipa.

Chelsea - O sonho americano do 'underdog'

Bateu o Betis na final da UEFA Conference League e, contra todas as expetativas e diante do super-favorito campeão europeu PSG, arrebatou o Mundial de Clubes. Não sendo já uma equipa feita, arrasou os franceses em New Jersey, embalado por exbição estratosférica do MVP Cole Palmer. O potencial é enorme e ficou aí provado.

Flamengo — A América do Sul em tons de Rubro Negro

Com o português José Boto na direção desportiva e a serena e meticulosa condução de Filipe Luís, o Flamengo deixou poucas dúvidas sobre quem é a melhor equipa da atualidade no Brasil e na América do Sul, com a conquista do Brasileirão e da Libertadores, diante do mesmo rival: o Palmeiras de Abel Ferreira.

Liverpool — Em equipa que não ganha não se mexe

A herança era pesada: substituir Klopp e a sua liderança emocional em Liverpool. Os primeiros meses de Arne Slot no Merseyside foram perfeitos, com poucas mudanças, e a equipa embalou para o título e até eventualmente para mais. Só que começou a quebrar. Na Champions, na Taça da Liga, na Supertaça...

Portugal — A Liga das Nações mais valiosa

Na Alemanha, a ter de ganhar à Mannschaft e à favorita Espanha. O grau de dificuldade da segunda lLiga das Nações conquistada por Portugal foi muito superior ao da primeira, ainda mais com Martínez tremido com a entrada de Pedro Proença na FPF, animado com a ideia de contratar Mourinho. Grande conquista.

Barcelona — Talento, magia e talvez uma pitada a mais de risco

Um ano de futebol espetacular colocado sobre o relvado, graças ao talento puro de Yamal e de Raphinha no ataque, de Pedri no papel de maestro e de Lewandowski e Ferrán a faturar. Dobradinha em Espanha e uma meia-final da UEFA Champions League em dois capítulos loucos diante do Inter. Que final poderia ter sido essa com o PSG!

Crystal Palace — Glasner ensinou os 'Eagles' a voar

Em 164 anos, o Palace apenas tinha dois campeonatos, os do segundo e terceiro escalões. A longa espera valeu a pena. Na final da Taça de Inglaterra, os homens de Oliver Glasner bateram o Manchester City e ganharam o direito a defrontar e derrubar depois o campeão Liverpool na Supertaça. A época promete.

Arsenal - Só falta mesmo 'um bocadinho assim'

Três anos seguidos a terminar em segundo na Premier e uma nova época que arranca com candidatura ao título, com várias semanas na liderança. O Arsenal cresce também na Champions com a meia-final de 2024/25 e o triunfo diante do Bayern na atual edição e sente-se que a festa será uma questão de tempo. Será desta?

Nápoles — O 'scudetto' fica-vos muito bem, 'Partenopei'

Dois títulos com Maradona, outros tantos a homeagear Diego, omnipresente na cidade e o Nápoles, campeão duas vezes nos últimos três anos. Gli Azzurri, agora com Antonio Conte ao leme, vão ganhando a Guerra Norte-Sul sempre presente no calcio, aproveitando a instabilidade em praticamente todos os rivais.

Espanha - a candidata que se prepara para o Mundial

Número 1 do ranking FIFA desde meados de setembro, quando ultrapassou a Argentina, la Roja manteve-se em muito boa forma no pós-titulo europeu, apesar da derrota nos penáltis com Portugal na final da Liga das Nações, que pouco ou nada a abalou. No Mundial do próximo ano será uma das grandes favoritas.