Taça Challenge: Treinador do Sporting crê na reviravolta em Monza
João Coelho vê possibilidades de qualificação ao Sporting (Sérgio Miguel Santos/ASF)

Taça Challenge: Treinador do Sporting crê na reviravolta em Monza

VOLEIBOL28.11.202318:46

Leões jogam na quarta-feira, em Itália, com o Vero Volley Monza, a 2.ª mão dos 16 avos da competição europeia, a necessitarem de recuperar de derrota por 2-3

O Sporting pretende dar continuidade ao bom desempenho nos terceiro e quarto sets do jogo na última quinta-feira, frente aos italianos do Vero Volley Monza, na primeira mão dos 16-avos-de-final da Taça Challenge, que permitiu à equipa leonina disputar o quinto e decisivo parcial, a denominada negra, apesar de o ter perdido (12-15), e com isso também o jogo, por 2-3.

Conseguindo replicar esse nível exibicional, segundo o seu treinador João Coelho, a formação sportinguista tem «possibilidades efetivas» de se qualificar, esta quarta-feira, na Arena de Monza (19 horas), para os oitavos daquela competição europeia. O técnico português diz que «os níveis de confiança» dos verdes e brancos «estão nos limites» e que estes «são jogos que ninguém quer perder», e em que «é fácil motivar um grupo».

«Demos a resposta que pretendíamos no jogo da primeira mão e queremos dar continuidade contra uma equipa do mais alto nível do voleibol europeu, que vai continuar a exigir o máximo de nós, mas não vamos querer facilitar», afirmou o técnico aos meios de comunicação do emblema de Alvalade, antes de enunciar o que vai querer levar do jogo da primeira mão no pavilhão João Rocha.

«Temos a ambição de repetir a audácia, mas podemos, em algumas fases do jogo, ser um pouco mais cínicos e fazer o que o jogo pede, simplificando a tomada de decisão. Sentimos, no primeiro jogo, que estávamos a obrigar o VV Monza a acelerar e jogar ao máximo, sem fazer poupanças. E eles [Monza] sentiram que tinham de subir o nível, porque corriam o risco de lhes correr mal [o jogo]». 

João Coelho desvenda um pouco da estratégia para a reviravolta «Temos a obrigação de fazer o mesmo na casa deles. Vai ser mais difícil, eles jogam com mais confiança, com um serviço ainda mais agressivo e jogadores muito experientes. Temos de estar nos limites e tentar ter o mérito de decidir melhor e conseguir surpreender. É disso que vamos à procura», frisa o treinador, que assegura que o grande número de jogos e viagens em poucos dias «não vai afetar» a equipa, até porque «os jogadores estão preparados e têm dado boa resposta».