Relações entre UEFA e FIFPro reforçadas

Encontro em Estugarda deixa cooperação bilateral a caminho

No passado domingo teve lugar em Estugarda, Alemanha, uma reunião entre os estados-maiores da UEFA e da FIPpro Europa, entidade que representa os futebolistas profissionais. Na agenda estiveram temas como a carga de trabalho dos jogadores – e a FIFpro é um dos principais críticos do Mundial de Clubes da FIFA, a realizar em junho/julho do próximo ano, nos Estados Unidos – e o desenvolvimento do futebol feminino. Ambas organizações comprometeram-se a colaborar na resolução dos problemas laborais que afetam os jogadores e a aprofundar a presença de representantes dos futebolistas nos Comités permanentes da UEFA.

Ao mesmo tempo, a FIFpro instituirá um fórum para jogadores, que discutirá, numa base bilateral, com a UEFA, os temas mais relevantes de interesse comum, em complemento à Convenção anual da UEFA sobre o Futuro do Futebol Europeu.

«Desde a eleição de David Terrier como Presidente da FIFPRO Europa, cobrimos um terreno significativo nos nossos esforços de colaboração. Podemos não concordar em todas as questões e ainda há trabalho a fazer, mas o nosso progresso numa vasta gama de áreas é evidente. Nos últimos meses, implementámos com sucesso medidas para resolver problemas que afetam os jogadores do futebol masculino e feminino, ao mesmo tempo que melhorámos as estruturas de governação. Este diálogo contínuo é essencial à medida que nos esforçamos para enfrentar os desafios em evolução no futebol», afirmou Aleksander Ceferín, presidente da UEFA, citado no site do organismo que dirige.

A esta declaração respondeu David Terrier, dando garantias de que «a colaboração com a UEFA está a crescer cada vez mais». «Gostaria de agradecer a Aleksander Ceferín por compreender os principais problemas que os jogadores enfrentam hoje. O nosso principal objetivo é criar um ambiente saudável e sustentável para todos os jogadores na Europa, e vemos muito a UEFA como parceiro fundamental para construir soluções duradouras. Esperamos alcançar mais resultados tangíveis para os jogadores que representamos e, em geral, para a melhoria do futebol profissional em todo o continente.»