Pavlidis: «Se tiver uma proposta melhor, vou para onde me pagarem mais»

Pavlidis: «Se tiver uma proposta melhor, vou para onde me pagarem mais»

NACIONAL17.06.202423:25

Avançado grego admite que ainda existe romantismo no futebol, mas que a parte financeira também é importante

Em entrevista ao podcast Business Review Greece, Vangelis Pavlidis admitiu que a carreira de futebolista é curta e, pessoalmente, vai atrás «da proposta de trabalho melhor». O avançado — que o Benfica pretende contratar — acredita que o futebol «tornou-se um negócio» e que as «equipas são empresas», mas que ainda existe romance.

«O futebol tornou-se um jogo de negócios. As equipas são empresas. Os futebolistas também se tornaram empresas. E todos tentam melhorar no futebol, tornar-se mais conhecidos e ganhar dinheiro. Porque, no fim de contas, para o jogador de futebol, isto é um emprego», começou por dizer o ponta de lança.

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Sobre a opção de jovens futebolistas que optam por ir para campeonatos periféricos, como o da Arábia Saudita, Catar ou China, Pavlidis crê que não se pode julgar as decisões que cada um toma. «Cada futebolista tem a sua própria lógica e o seu próprio discernimento. É ele que escolhe o que vai fazer na sua carreira. Muitos dos futebolistas que escolhem esse caminho, penso que o fazem para ajudar a sua família, para ter uma vida melhor em termos financeiros. Porque também é muito importante para eles, depois dos 35 anos, ter segurança», considerou o avançado grego, que frisa que essas ligas estão «a subir de nível» pela qualidade dos jogadores que para lá se está a mudar.

«Todas as pessoas, todos nós trabalhamos para ganhar dinheiro. Não só o futebolista, o basquetebolista e o comerciante. É preciso dinheiro para viver, para sobreviver. Não se pode fazer isto só por diversão, às vezes é preciso sair um pouco do romantismo para aqueles de nós que assistem fanaticamente. O critério financeiro existe, por isso não se pode propriamente julgar uma pessoa ou um atleta por isso. Pode ser o primeiro critério ao escolher um trabalho, pode ser o segundo, pode ser o terceiro. Mas existe. O meu critério é que se tiver uma proposta de trabalho melhor, vou para onde me pagam mais», concluiu.