Internacional português explicou que há semelhanças nesta temporada dos 'citizens' ao seu primeiro ano nos leões e revelou a solução para ultrapassar este mau momento
Ao lado de Bernardo Silva, Matheus Nunes abordou esta temporada muito complicada ao serviço do Manchester City e comparou-a ao primeiro ano em que esteve no Sporting, mas primeiro fez questão de lembrar tudo aquilo que o seu clube atual já conquistou nos últimos anos, afirmando mesmo que habituaram mal os adeptos e as restantes pessoas.
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«Às vezes conseguimos embalar um pouco e depois vamos abaixo de novo, então obviamente que é frustrante e é triste, e não estamos habituados a isso. Como o Bernardo disse, eu acho que as pessoas esquecem que o normal do futebol não é ter feito o que o City fez, o normal é o que está a acontecer agora, porque o que eles fizeram durante esses anos é anormal. Nenhuma equipa provavelmente, eu acho que não vão conseguir fazer, e se conseguirem fazer é daqui a muitos anos, porque é quase impossível fazer o que eles fizeram. E as pessoas esquecem-se disso, que é normal passar por essas fases às vezes, essas dificuldades», começou por dizer, em entrevista à DAZN, dando essa comparação com os leões.
«Eu, por exemplo, contava no Sporting, no primeiro ano, lembro que nós éramos muito desacreditados, porque o Sporting vinha de muitos anos a jogar mal, e ninguém acreditava em nós. Depois ficámos todos muito unidos e isso ainda nos trouxe mais força ainda, e conseguimos. Eu acho que temos que fazer isso agora, porque estamos a passar por uma fase menos boa, temos de continuar juntos, não podemos deixar de acreditar uns nos outros, porque há muita qualidade no clube ainda, e os jogadores jovens que vieram vão trazer ainda mais energia e qualidade. De certeza que nós vamos dar a volta a isso, porque não só enquanto jogadores de futebol, eu sinto que nós temos uma estrutura muito forte, para mim está no top 1 ou top 2 de melhores do mundo. Isso permite-nos estar completamente focados no futebol e tentar melhorar todos os dias, isso é a melhor coisa que a gente pode pedir», atirou, não se mostrando frustrado com o facto do calendário ter ficado ainda mais apertado esta temporada, ao contrário de muitos outros jogadores.
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«Eu prefiro sempre jogar de três em três dias. Por exemplo, há duas épocas atrás, quando eu estava no Wolverhampton, jogava de semana a semana, e depois perdias um jogo. Era um sofrimento até o próximo jogo para tentar tirar aquele sentimento negativo que a gente sente, e principalmente quem tem mau perder, passa mal. Então eu prefiro sempre jogar de três em três dias, porque é muito melhor, mesmo que ganhes. Às vezes as pessoas próprias dizem isso, que depois quando ganhas os jogos todos, nem aproveitas, nem celebras as vitórias que tens, os golos que marcas, as assistências que dás, as defesas que fazes, porque já tens um jogo a seguir. Mas também quando perdes, também queres logo dar a volta a isso e tentar mudar, e esse ano tem sido muito assim, a gente sempre a jogar de três em três dias, já a tentar mudar», finalizou.