Euro 2025 feminino: «Estamos muito otimistas e acreditamos mesmo que é possível»

Fátima Pinto foi titular no último jogo de Portugal com a Bélgica, referente à Liga das Nações, que resultou na derrota da equipa lusa, por 0-3. Esta quarta-feira, a madeirense foi a porta-voz do grupo e questionada sobre o que é que é preciso mudar, foi clara.

«Isto é jogo a jogo, o outro jogo com a Bélgica ficou para trás, já ganhámos à Bélgica, acreditamos que podemos fazer o mesmo agora, temos de fazer o nosso e marcar golos. No último jogo [frente à Itália, 1-1] demonstrámos que queríamos muito, não conseguimos os três pontos, mas estamos vivas e vamos lutar por isso», realçou.

«Tivemos uma série de jogos muito difíceis, basta ver os rankings destas equipas o que têm feito no futebol feminino nos últimos anos, tivemos uma fase muito complicada, foi difícil ter confiança depois dos resultados que tivemos, obviamente que a equipa tinha receios, mas contra a Itália fomos para cima delas, sem medos e fomos nós próprias, é assim que queremos continuar», acrescentou.

Questionada sobre se a confiança da equipa ficou recuperada, Fátima Pinto respondeu assim: «Sim, as sensações que tivemos dentro de campo foram outras e isso ajuda muito na nossa confiança. Estamos muito otimistas e acreditamos mesmo que é possível. Tenho visto os últimos jogos de Espanha, está a jogar muito, é uma possível candidata a ganhar o Euro, nós temos de fazer o nosso, é nisso que estamos focadas.»

Então, se pudesse ligava à selecionadora espanhola, Montse Tomé, a pedir para também golearem a seleção italiana? «Obviamente [risos], seria um resultado que nos favorece.»

Quanto ao seu futuro Fátima Pinto não abriu o jogo. Neste momento está sem clube, depois de ter deixado o Sporting. «Agora estou na Seleção é nisso que estou focada, no jogo da Bélgica.»

Foi-lhe perguntado se irá juntar-se a Ana Borges e Diana Silva no Benfica: «Veremos, mas em princípio não.»

«Já jogámos contra a Bélgica, já observámos onde elas têm mais dificuldades, temos de combater os pontos mais fortes delas, a avançada delas [Tessa Wullaert] claramente é muito forte, no último jogo fez-nos um grande golo e é ir por aí, mas sobretudo olhar para nós, termos a nossa confiança e fazermos o nosso jogo e conseguir ganhar. Não vamos estar atentas ao outro jogo, no fim fazemos as contas.»

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