Di María explica o adeus à seleção argentina: «Não sou o Messi»

NACIONAL13.02.202516:21

Extremo voltou a vincar que considera o antigo astro do Barcelona o melhor jogador do mundo e da história do futebol

Di María realizou o último jogo pela seleção argentina na final da Copa América frente à Colômbia, no verão passado. Questionado pelo portal Infobae, o extremo de 37 anos afirma que tomou a decisão de terminar a carreira internacional para dar espaço aos jovens talentos da seleção das pampas: «Eu conquistei tudo o que queria conquistar. Saí com eu queria sair, sem saber se íamos ganhar a Copa América ou não, mas acabou por acontecer.»

«Eu tenho 37 anos, é uma questão de ir jogo a jogo, dia a dia, mês a mês. Trata-se de ver como nos sentimos e como o corpo reage. TIve duas recaídas de uma contratura que me deixaram quatro ou cinco dias de fora. O meu corpo está a lutar, então comecei a analisar tudo o que envolvia voltar a um Mundial e percebi que o melhor era dar um passo atrás», explicou Di María, que no último jogo pelo Benfica no Mónaco teve de sair 20 minutos depois de ter saltado do banco, com problemas físicos.

Para o extremo argentino, há apenas um jogador intocável: «Não sou o Leo (Messi). O Leo é o Leo e vai estar até querer e quando não der vai poder continuar. Mas nós, que somos da terra, temos de decidir "é o momento." Estou tranquilo porque sei que tomei a decisão correta.»

Di María deixou rasgados elogios Lionel Messi e não fugiu aos debates entre o astro argentino e Cristiano Ronaldo. Apesar de ter partilhado balneário com os dois craques, o jogador do Benfica vinca a sua preferência: Para mim, o Leo é o melhor do mundo e da história, sem dúvida nenhuma, A realidade demonstra-se em números. Um tem oito bolas de ouro, outro cinco. Ter sido sido campeão do mundo é outra diferença muito grande de ter duas Copa América. Há muitas diferenças. Depois vês que um joga como se estivesse no pátio de casa.»

« (O Cristiano) Sempre tentou ser o melhor, mas nasceu num mau momento, porque justamente nessa geração nasceu outro que joga com uma varinha», reforçou.