Ángel Correa chegou ao topo do mundo do futebol quando conquistou o Mundial 2022, ao serviço da Argentina. Mas essa viagem teve um início muito complicado, uma infância difícil, mas que não deixa de recordar com satisfação, como contou ao canal de Youtube Los Edul. «Éramos dez irmãos e não tínhamos comida. Quando o meu pai morreu [quando Correa tinha 10 anos], a minha mãe ficou sozinha e, por vezes, só comíamos uma vez por dia, se é que comíamos. Costumávamos ir ao centro da cidade para abrir as portas dos táxis e vender rosas. Com a minha avó, andávamos quilómetros e quilómetros para ir de casa em casa a pedir esmola.» «Éramos felizes com muito pouco» Apesar disso, esse período não deixa de ser recordado com nostalgia pelo avançado do Atlético Madrid: «Sempre que nos reunimos, os meus irmãos e eu, recordamos com alegria todas essas situações, porque éramos felizes com muito pouco. Quando eu era pequeno, nunca tive um brinquedo, talvez uma bola, mas viver isso e agora não nos faltar nada é um motivo de orgulho.» Infelizmente, a juventude do jogador criado no bairro de Las Flores, na cidade de Rosário (a mesma onde Lionel Messi nasceu) também foi marcada pela morte do pai, de dois irmãos e de amigos: «Perdi muitos amigos por causa de uma bala, porque eles estavam num lugar onde não deveriam estar.» Correa formou-se no San Lorenzo e estreou-se pela mão de Juan Antonio Pizzi (ex-jogador do FC Porto). Foi contratado pelo Atlético Madrid, em 2015, por 10,5 milhões de euros e desde então ganhou uma LaLiga e uma UEFA Europa League, e também espaço na seleção argentina. Sugestão de vídeo: #DAZNLALIGA
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