Sérgio Conceição, treinador do Milan, ao lado do troféu da Taça de Itália
Sérgio Conceição, treinador do Milan, ao lado do troféu da Taça de Itália
Foto: IMAGO

Conceição antes de mais uma final: «Pressão? Faz parte da história do Milan»

INTERNACIONAL13.05.202517:35

Técnico português quer voltar a derrotar o Bolonha para conquistar o segundo título pelo clube esta temporada, algo que não acontece há 17 anos

Sérgio Conceição sublinhou a importância da vitória na final da Taça de Itália, esta quarta-feira, contra o Bolonha, e avisou que espera um jogo diferente do da semana passada, quando o Milan venceu, por 3-1, para a Serie A, em mais uma reviravolta na segunda parte. Ao seu lado, em conferência de imprensa, estava o troféu, mas o português recusou olhar para ele, quanto mais tocar-lhe.

«Acho que as expectativas em relação à equipa, este peso, esta pressão, fazem parte da história do Milan. É normal em grandes clubes. No entanto, temos de nos concentrar no jogo, no nosso plano, no adversário e nas situações que serão diferentes do jogo anterior. Vivemos em função dos resultados e queremos um resultado positivo amanhã, que nos traga um troféu e a possibilidade de jogar na Europa», começou por dizer o técnico português em conferência de imprensa, dando a entender que este é o jogo da temporada e desvalorizando o facto de jogar no estádio da Lazio, seu ex-clube.

«O Estádio Olímpico trouxe-me satisfação como jogador, mas isso é passado. Amanhã temos de estar na nossa melhor forma contra um adversário que joga como se fosse o último jogo. Temos de mostrar a mesma atitude. Cada jogo tem a sua história e cada segundo conta. Temos de estar preparados para todos os cenários, sabendo que vamos defrontar uma equipa ligeiramente diferente daquela com que jogámos há alguns dias. No entanto, estamos a trabalhar e a preparar-nos bem, por isso esperamos uma boa resposta amanhã», explicou, lamentando a má época, mas que pode terminar com a conquista de um segundo título, algo que não acontece desde 2008 com Ancelotti — Mundial de Clubes e Supertaça Europeia —, depois de ter erguido a Supertaça de Itália dias depois de chegar a Milão, no princípio deste ano.

«A época é feita de diferentes episódios e momentos. Tem sido muito difícil trabalhar nestes meses, vivemos de resultados, claro, como toda a gente. Seria um grande prazer ganhar este troféu e trazer alegria aos nossos adeptos neste ano difícil. Como sabem, este troféu é o nosso objetivo. De fora podemos parecer zangados, mas não é o caso. Temos um enorme prazer em jogar esta final e contra um adversário agradável como o Bolonha. Não há medo, apenas adrenalina normal. A equipa está tranquila, mas não demasiado, porque temos um jogo importante pela frente», sublinhou, não revelando o onze inicial e comentando algumas possíveis baixas.

«Não, não vou dizer quem, entre Luka Jovic e Santiago Giménez, vai ser titular. Nem sequer lhes disse, apesar de também estarem ansiosos por saber. Vamos ver como está o Leão. Ainda não sabemos se o Youssouf Fofana poderá jogar e não estou a fazer bluff. Tem um problema numa perna, por isso vamos esperar até ao último minuto para ver se está 100% pronto. Sim, participou nos últimos treinos, mas o problema é específico. Eu e toda a equipa esperamos que ele esteja disponível amanhã», disse, não querendo comentar novamente o seu futuro.

«Promessa ou ameaça? Nem uma coisa nem outra. Será entendido após a final ou no final de maio, após a última jornada do campeonato», finalizou, sendo que, antes disso, foi convidado pelo Presidente da República italiana, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinal, local onde fez um breve discurso, garantindo que vão entrar em campo com «respeito e coração», de forma a «honrar» este troféu.

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