César Peixoto e a derrota em Vila do Conde: «Perdemos por culpa própria»
MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA

Rio Ave-Moreirense, 3-2 César Peixoto e a derrota em Vila do Conde: «Perdemos por culpa própria»

NACIONAL30.11.202418:28

Técnico do Moreirense reage ao desaire (2-3) nos Arcos, jogo que esteve empatado até perto do fim

No rescaldo do desaire do Moreirense em Vila do Conde (2-3), César Peixoto analisou a exibição dos cónegos, na sala de imprensa dos Arcos.

Análise ao jogo e justiça no marcador

«O resultado é injusto, perdemos por culpa própria. Fizemos um bom jogo, fomos a equipa que esteve melhor, teve mais bola, pressionou mais alto, teve mais capacidade de chegar a zonas de finalização e, na primeira parte, faltou presença na área, agressividade e melhor definição.Ao intervalo falamos com a equipa, corrigimos, mas sofremos o segundo num erro individual. A equipa não baixou os braços, fiz o 2-1, o 2-2, a equipa continuou a ir para a frente, mas penso que faltou capacidade de estabilizar um pouco. Não posso tirar esta ambição de ganhar à equipa, mas, na parte final, fomos mais com o coração do que com a cabeça e faltou estabilidade. Eu sou o responsável da equipa e a verdade é que os jogadores erraram a tentar fazer bem. Não levamos nada daqui injustamente, mas o caminho faz-se caminhando.»

Peso da derrota depois do triunfo frente ao FC Porto

«Teria peso se a equipa não se apresentasse como se apresentou aqui hoje. Se a equipa viesse cá e facilitasse, se não trabalhasse, se os jogadores não dessem o máximo, aí estaria preocupado. A equipa veio com atitude competitiva e acabámos por não ganhar o jogo por erros individuais, são coisas que temos de corrigir. Temos de ser mais maduros, mas em relação ao esforço não há nada a dizer.  É uma derrota que nos deixa tristes, mas não vai afetar nada. Perdemos por demérito e não por mérito do Rio Ave.»

Capacidade de reação da equipa

«A equipa tem praticado bom futebol, tem sido organizada, discute os jogos, seja com quem for, para conquistar os três pontos, não acho que seja o aspeto mais forte da equipa, no entanto não deixa de ser um ponto forte.É uma capacidade e uma alma que a equipa tem, que acredita muito no que fazemos. Os jogadores são muito competitivos e nunca dão um jogo por vencido. Faltou capacidade emocional na parte final. Devíamos ter percebido que um ponto não era mau.»