Cristóvão Carvalho candidato à presidência do Benfica
Cristóvão Carvalho é candidato à presidência do Benfica (Foto: Breno Barison)

Benfica: Cristóvão Carvalho 'atira-se' à arbitragem da Eusébio Cup

Candidato à presidência das águias condenou o silêncio do Benfica após lances polémicos na Eusébio Cup e prometeu agir caso seja eleito presidente

Oficialmente, a temporada ainda não começou, mas as arbitragens já estão debaixo de fogo. Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do Benfica, não poupou críticas à arbitragem do jogo de pré-época entre os encarnados e o Fenerbahçe, disputado no Estádio da Luz, que terminou com uma vitória benfiquista por 3-2.

Apesar do caráter amigável do encontro, integrado na Eusébio Cup, o candidato criticou veementemente o que considera serem erros graves de arbitragem e alertou para aquilo que poderá ser um prenúncio preocupante para a época oficial.

Em comunicado, Carvalho apontou o dedo a várias decisões do árbitro, começando por um «penálti evidente sobre Otamendi ignorado», passando por uma «entrada violenta sobre Richard Ríos sem cartão vermelho» e terminando num «golo limpo de Henrique Araújo posto em causa».

O candidato denunciou ainda um «critério disciplinar descaradamente desigual», lamentando que tais situações tenham ocorrido num jogo particular.

«O que assistimos ontem na Eusébio Cup envergonha o futebol. Não podemos continuar reféns de decisões que desvalorizam a nossa camisola. Se isto já começa assim num jogo particular, então o que podemos, nós, benfiquistas, esperar pela época fora?», escreveu.

Cristóvão Carvalho deixou ainda promessas claras sobre o que pretende fazer, caso seja eleito presidente do Benfica. Entre as medidas anunciadas estão a exigência de «responsabilização imediata do Conselho de Arbitragem por erros graves», a defesa de «transparência total nas comunicações VAR‑árbitro, com áudio público após cada jornada» e a criação de «um quadro de avaliação independente para árbitros, com divulgação dos relatórios».

Concluiu com um apelo à ação e à defesa dos interesses do clube: «O silêncio nunca protegeu o Benfica — a ação, sim. Por isso, estou aqui. Pelo Benfica, e por todos os benfiquistas, não me calarei nem aceitarei mais do mesmo.»

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