Níveis de competência
Numa competição desportiva os concorrentes devem participar em função do seu desempenho desportivo, o direito adquirido para estarem presentes, mas também tendo em conta os níveis de competência e requisitos necessários para o nível dessa competição.
O equilíbrio competitivo é a base para o sucesso de uma competição de elite. Promover esse equilíbrio é o segredo da gestão dessa mesma competição. Quando os quadros competitivos são fechados, uma solução que não é praticada entre nós, torna-se bem mais fácil controlar os níveis de desempenho e os respectivos requisitos de participação. Com quadros competitivos abertos, com subidas e descidas de divisão, esta questão ganha uma outra dimensão. Ela própria pode influenciar a melhoria, ou retrocesso, do nível competitivo.
Quando temos uma percentagem muito alta de equipas que descem de divisão, ou estamos num processo de redução do número de participantes na prova ou essa excessiva redução não garante que todas as equipas que descem sejam inferiores às que sobem. O que todos pretendemos é melhorar o nível da prova, independentemente do escalão etário.
Criar níveis de competência nos diversos campeonatos significa passo importante para o equilíbrio da competição e a criação de novos desafios para os concorrentes. O primeiro objectivo é sempre o desenvolvimento do praticante, e consequentemente da própria equipa. Não há jogador que atinja o seu rendimento máximo com desafios menores. As equipas podem ganhar competições, porque são superiores, mas só crescem se os seus opositores tiverem capacidade de lhes criar dificuldades. Isto é válido para todos os níveis e todas as competições.
Este é um grande desafio para o futebol, nacional e internacional. Porque ao mesmo tempo temos que assegurar a representatividade, local ou nacional, nas competições. Nunca esquecendo os níveis de competência necessários para participar nelas.