Vitória de Guimarães: são raras as surpresas no castelo
É já no sábado (15h00) que a prova rainha regressa ao D. Afonso Henriques. Depois de ter deixado o União de Lamas (1-0) pelo caminho, fora de portas, o Vitória de Guimarães joga perante os seus adeptos na 4.ª ronda da Taça de Portugal, ante o Mortágua, clube que milita no Campeonato de Portugal.
Na condição de visitado, o emblema vimaranense costuma ser uma equipa temível e não se deixa surpreender por adversários de escalões inferiores há quase... 22 anos.
É preciso recuarmos até ao dia 17 de dezembro de 2003, ou seja, até à temporada 2003/04, para encontrarmos uma queda vitoriana frente a um tomba-gigantes, numa altura em que os conquistadores eram orientados por Jorge Jesus.
Nesse dia, a Naval, então na Liga 2, gelou o D. Afonso Henriques com um triunfo por 2-0, construído com um bis do marroquino Nabil Baha.
Desde então, nas 27 partidas em Guimarães para a prova rainha que se seguiram, o conjunto da casa só perdeu por seis vezes, e todas contra equipas da elite nacional.
Na época 2008/09, os vimaranenses foram derrotados (0-1) nos quartos de final pelo Estrela da Amadora; em 2013/14 na 4.ª eliminatória diante do FC Porto (0-2); na temporada seguinte, na mesma ronda, frente ao rival SC Braga (1-2); em 2018/19 ante o Benfica (0-1) nos quartos; em 2020/21 com o Santa Clara (0-1) novamente na 4.ª fase e, finalmente, em 2023/24 aos pés dos dragões (0-1), nas meias finais que terminaram com agregado favorável aos portistas (1-4).
Os comandados de Luís Pinto vão procurar confirmar o favoritismo e eliminar os mortaguenses no sábado, prolongando a tradição de impedir surpresas no castelo.