Técnico dos conquistadores tem um plantel com soluções para vários sistemas (Foto: Manuel Fernando Araújo/LUSA)
Técnico dos conquistadores tem um plantel com soluções para vários sistemas (Foto: Manuel Fernando Araújo/LUSA)

Vitória de Guimarães: defesa a quatro a solidificar-se

Recente contratação de Tony Strata, jovem lateral-direito franco-romeno, dá corpo à tese. Luís Pinto já testou, com Miguel Maga, esta variabilidade no encontro frente ao Moreirense. Nuance tática pode levar Nuno Santos à função de criativo, à frente da dupla do miolo formada por Tomás Handel e Tiago Silva

Luís Pinto tem horizontes bem abertos do ponto de vista tático.

O jovem técnico do Vitória optou por entrar na época com um sistema de 3x4x3, razão pela qual chegaram ao castelo quatro defesas-centrais - Miguel Nóbrega, Rodrigo Abascal, Paulo Vítor e Thiago Balieiro (que se juntaram a Óscar Rivas) -, mas, como qualquer treinador, também o líder máximo do balneário vimaranense tem um plano B.

Que, neste caso, passa por uma defesa com quatro elementos, algo que, de resto, já foi aplicado no último jogo, diante do Moreirense (0-2).

É certo que a polivalência de Miguel Maga (que é um lateral-direito de raiz, mas que também pode atuar como terceiro central) permitiu a Luís Pinto ter esse lado híbrido nos primeiros encontros da Liga, mas também não é menos verdade que as dinâmicas coletivas têm sempre várias nuances mediante a disposição do tridente ou quarteto defensivo.

Dessa forma, é possível que o Vitória venha a assentar arraiais no 4x2x3x1, algo que também ganha força com a recente contratação de Tony Strata, franco-romeno que alinha preferencialmente à direita da retaguarda.

Sendo assim, Nuno Santos pode afirmar-se como 10, à frente de Tomás Handel e Tiago Silva

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